Resultado do XPPR11 cai 18% em novembro; FII avalia cenário para lajes corporativas

Resultado do XPPR11 cai 18% em novembro; FII avalia cenário para lajes corporativas
Resultado do XPPR11 cai 18% em novembro; FII avalia cenário para lajes corporativas

O fundo imobiliário XPPR11 divulgou seu relatório gerencial do mês de novembro, mostrando um resultado de R$ 1,068 milhão, com queda de 18,3% em relação a outubro, de R$ 1,308 milhão.

No mês de novembro de 2022, foi declarada a distribuição de R$ 0,30 por cota para os detentores de cotas com ticker XPPR11 em 30 de novembro de 2022, que corresponde ao dividend yield anualizado de 10,0% em relação ao valor da cota de mercado no fechamento do mês, de R$ 36,00 por cota.

Os dividendos do XPPR11 declarados serão pagos em 14 de dezembro de 2022. A gestora e o administrador buscam, observada a legislação aplicável, adotar uma estratégia de uniformização de distribuição de rendimentos em consonância com o fluxo de caixa no semestre.

Essa uniformização nos rendimentos do XPPR11 pode ser vista em seu histórico de proventos, já que o fundo repete o pagamento de R$ 0,30 por cota pelo quarto mês consecutivo.

No entanto, no ano de 2022, o FII XPPR11 acumula o pagamento de R$ 4,15 por cota, número 26,29% menor que no ano de 2021, de R$ 5,63 por cota, considerando os 11 primeiros meses de cada ano.

Em novembro, foram negociadas 380.640 cotas do XPPR11, movimentando um volume de R$ 14,4 milhões. A liquidez média diária na bolsa foi de R$ 700 mil.

Destaques do mês de novembro

Em 2 de dezembro de 2022, o fundo divulgou a locação dos pavimentos 20, 21 e 22 do FLPlaza, com ABL de 6.231,96 m², cujo prazo de vigência contratual é de 84 meses. Com esta nova locação, a vacância física dos imóveis do fundo reduzirá de 48% para 45%.

Com relação ao setor de lajes corporativas, a movimentação de locatários e o nível de absorção dos estoques de áreas vagas seguem aquém das expectativas do mercado no geral, o que não seria, segundo a gestão, uma exclusividade do fundo imobiliário XPPR11.

A gestora destacou ainda que isso é uma consequência direta do legado trazido pela pandemia, como a racionalização e otimização de custos, home office, sistema híbrido de trabalho, revisão do planejamento estratégico das companhias e processos decisórios mais lentos diante do contexto de incerteza.

A gestão do XPPR11 também destacou que pesa o contexto macroeconômico, ainda desfavorável, o que inclui a pressão inflacionária global, incertezas sobre os rumos da política e economia doméstica, encarecimento das linhas de crédito, entre outras questões.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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