SNAG11: posicionamento estratégico mitiga riscos de inadimplência, diz analista

O SNAG11, Fiagro sob gestão da Suna Asset, reportou um resultado positivo de R$ 7,117 milhões em março

SNAG11: posicionamento estratégico mitiga riscos de inadimplência, diz analista
SNAG11-Foto: Pixabay

O posicionamento estratégico adotado pelo SNAG11 vem mitigando o risco de inadimplência no portfólio, diz Gustavo Branco, analista de crédito estruturado da Suno Asset, em live para o canal Suno no Youtube. Segundo ele, alguns Fiagros estão enfrentando problemas de inadimplência devido à sua estratégia de financiamento de curto prazo com agentes de maior risco.

Ao analisarmos as características dos financiamentos do agronegócio, é importante considerar o Plano Safra, que é um plano robusto com taxas que variam de 7% a 12% ao ano, diferentes das taxas comuns na indústria de Fiagros. 

“Os bons produtores geralmente são financiados pelo Plano Safra e pelos grandes bancos. Se um produtor tenta obter crédito no Plano Safra e não consegue, ou tenta no banco e também não consegue, ele pode recorrer ao mercado de capitais, mas pagará juros mais altos”, explica Branco.

Neste contexto, segundo o analista, alguns Fiagros assumiram maior risco em financiar produtores que possuíam um score de crédito não tão bom.

“No SNAG11, buscamos nos posicionar de maneira complementar ao crédito de custeio. Ao analisar a carteira do SNAG11, é possível observar créditos de longo prazo. Por exemplo, o CRA de 20 anos da Boa Safra, Leitíssimo tem um prazo de 6 anos, e Ruiz, 10 anos”, explica Branco. Como efeito, o SNAG11, desde sua fundação, não teve nenhum caso de inadimplência.

SNAG11: estratégias para manter a inadimplência zero

O SNAG11, Fiagro da Suno Asset, adota uma abordagem cautelosa ao analisar cenários antes de adquirir um CRA. Alguns dos aspectos considerados incluem:

Dada a alta volatilidade do setor, a gestão de Fiagro requer a escolha criteriosa de parceiros preparados para lidar com essa volatilidade e operar com margens adequadas. É essencial selecionar ativos de qualidade, emitidos por empresas sólidas, e monitorar continuamente a saúde financeira desses parceiros. 

Como destaca Gustavo Branco: “É preciso selecionar bons ativos, emitidos por players sólidos, e também monitorar a saúde de crédito desses parceiros”.

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Resultados do SNAG11

O SNAG11 reportou um resultado positivo de R$ 7,117 milhões em março, alta de 5,4% em relação a fevereiro, quando esse valor ficou em R$ 6,752 milhões.

Com o resultado, R$ 5,25 milhões foram provisionados para a distribuição de dividendos do SNAG11, realizada nesta quinta-feira (25), no valor de R$ 0,105 por cota, que representa um dividend yield anualizado de 13,3%. O restante será alocado como reserva de lucros, num patamar de R$ 0,04 por cota.

Esse desempenho tem superado o rendimento de diversos indicadores de referência, incluindo CDI, IFIX e IPCA+7%, o benchmark do fundo, o que demonstra a capacidade de superação em diferentes cenários econômicos”, apontou a gestão do SNAG11

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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