Resultado do SNAG11 cresce 80,7% em janeiro; Fiagro tem DY anualizado de 15,24%
O Fiagro da Suno Asset, SNAG11, divulgou seu relatório gerencial do mês de janeiro, reportando um resultado distribuível mensal de R$ 3,72 milhões, equivalente a R$ 1,24 por cota. Essa quantia é 80,7% maior que a registrada no mês de anterior, já que em dezembro o resultado fora de R$ 2,059 milhões.
Referente ao resultado do mês, o SNAG11 distribuiu R$ 3,6 milhões em dividendos, o que corresponde a R$ 1,20 por cota.
Os rendimentos do SNAG11 foram pagos no dia 24 de fevereiro de 2023, aos investidores que estiveram posicionados no fundo até o final da sessão de 15 de fevereiro.
O provento do SNAG11 representou um retorno mensal de 1,18%, com base na cotação de fechamento de R$ 101,60. Assim, o dividend yield anualizado é de 15,24%.
Esse mesmo valor dos dividendos do SNAG11 se repete pelo quinto mês seguido, se tornando o patamar recorrente do Fiagro desde outubro de 2022.
As receitas distribuíveis do fundo totalizaram R$ 3,828 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 119,47 mil. Já a reserva de lucros foi superior a R$ 11 mil.
Portfólio do SNAG11
Na comparação com o mês anterior, a alocação do portfólio do fundo SNAG11 se manteve igualmente distribuída entre os indexadores. Em CDI, a exposição da carteira é de 88,6%, enquanto o IPCA representa 11,4%.
“Ao final de janeiro, mantivemos o fundo alocado 88,6% no CRA Boa Safra, 8,1% nos imóveis de Primavera e Sorriso e 3,3% em um ativo de liquidez que otimiza a rentabilidade do caixa. Por fim, a parcela alocada em ativo de liquidez é temporária e busca melhorar a rentabilidade do caixa até que seja concluída a estruturação das alocações definitivas”, afirmou a gestão Fiagro SNAG11.
Veja mais detalhes sobre a alocação do Suno Agro no gráfico a seguir:
Com um portfólio de 4 ativos, o patrimônio líquido do SNAG11 em janeiro era de cerca de R$ 302,92 milhões, equivalente a R$ 100,97 por cota.
O Banco Central manteve a Selic em 13,75% ao ano. A gestão destaca que essa decisão impacta de forma positiva o fundo, em razão de sua alocação relevante indexada à taxa DI.
Desde a concepção do SNAG11, a preferência do fundo é o DI. Com as análises mais recentes do cenário macroeconômico, a equipe de gestão diz que o cenário é propício para “seguir surfando os elevados níveis do indexador”.
