SNEL11 consolida sucesso de tese inovadora com novo recorde de liquidez

SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset, atingiu nesta segunda-feira (14) sua maior liquidez diária de 2025.

SNEL11 consolida sucesso de tese inovadora com novo recorde de liquidez
SNEL11 investe em geração de energia limpa - Foto: Pixabay

O SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset com foco em investimentos em geração distribuída de energia solar, atingiu nesta segunda-feira (14) sua maior liquidez diária de 2025, com volume superior a R$ 2,4 milhões na B3. Este marco reflete uma tendência de crescimento na confiança do mercado, dada a trajetória ascendente de participação de investidores.

Ao longo do primeiro semestre, o fundo consolidou uma base de mais de 30 mil cotistas, tornando-se um dos fundos de infraestrutura mais pulverizados do Brasil. Essa capilaridade é rara em um segmento que muitas vezes enfrenta baixa visibilidade e pouco movimento no mercado secundário. Analistas destacam que o SNEL11 demonstra que p mercado de infraestrutura pode ser acessível e relevante não apenas para diferentes perfis de investidores, do institucional à pessoa física.

A liquidez no mercado de fundos imobiliários é um indicador importante, pois demonstra a aceitação do fundo e a facilidade que o cotista tem na entrada e na saída do investimento. Segundo Guilherme Barbieri, head do SNEL11, trata-se de um sinal de confiança do mercado, que aponta também para a maior percepção de eficiência na negociação das cotas do fundo.

SNEL11: mais detalhes sobre o fundo

A tese de investimentos do SNEL11, desenvolvida pela Suno Asset, combina contratos de longo prazo, previsão de receita presumível e exposição à transição energética. O fundo investe na construção e aquisição de usinas fotovoltaicas que geram receita por meio de locações, o que garante baixa correlação com outros fundos imobiliários tradicionais.

Essa diversificação é valorizada por investidores que buscam maior risco-retorno equilibrado e o mercado já começa a perceber que o investimento em ESG não é apenas um fator de relevância para a imagem de uma empresa, mas pode se tornar também sinônimo de lucro e rentabilidade.

O retorno dos dividendos do SNEL11 atualmente giram em torno de 14% ao ano. A próxima distribuição, no valor de R$ 0,10 por cota, será paga em 25 de julho, com base na posição dos investidores ao final do pregão desta terça-feira (15).

Além do perfil de renda, o portfólio do fundo se destaca pela sua operação ativa. Com usinas solares distribuídas por seis Estados brasileiros e operando no modelo “as-a-service”, o SNEL11 monetiza a energia produzida sem assumir os riscos operacionais tradicionais do setor. Assim, o fundo representa uma combinação de infraestrutura produtiva com geração de caixa recorrente, reforçando sua atratividade no mercado de fundos de energia.

O desempenho recente e o aumento da liquidez reforçam a importância do SNEL11 como um ativo de referência para investidores interessados em temáticas de energias renováveis e transição energética. O fundo exemplifica uma tese de investimento alinhada às tendências de sustentabilidade, com potencial de diversificação e rentabilidade consistente.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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