TORD11 paga seu maior dividendo do ano em maio

TORD11 paga seu maior dividendo do ano em maio

O fundo imobiliário Tordesilhas EI (TORD11) pagou dividendos de R$ 0,12 por cota em maio, segundo relatório publicado pelo FII. Esse é o maior valor em proventos distribuídos pelo fundo no ano de 2022 até o momento.

Os proventos foram distribuídos pelo FII TORD11 em 13 de maio, para os cotistas posicionados no fundo imobiliário no fechamento do pregão de 6 de maio. Esse rendimento se refere ao resultado do mês de abril.

No total, o rendimento do FII Tordesilhas EI referente ao mês de abril foi de R$ 4,25 milhões. Com isso, o dividend yield do fundo foi de 0,90%, acumulando 2,53% no ano de 2022. Além disso, o provento do período foi o maior desde o pagamento do dia 15 de outubro de 2021, quando se distribuiu R$ 0,20 por cota.

O pagamento de dividendos do TORD11 se manteve estável entre os meses de novembro de 2021 e março de 2022, no valor de R$ 0,80 por cota. Após isso, a distribuição de abril caiu para R$ 0,06 por cota.

No entanto, o fundo distribuiu no ano de 2022 um total de R$ 0,42 por cota até o momento, um valor menor que os primeiros 5 meses do ano de 2021, que tinha sido de cerca de R$ 0,54 por cota.

Resultado do TORD11 em abril

Mesmo distribuindo dividendos maiores no mês de maio (referente ao mês de abril), o fundo ficou com uma reserva de lucros em abril quase 3 vezes superior ao do mês de março. Isso se deu também pelo aumento dos resultados do fundo, que foi de quase 8,32 milhões em abril e de R$ 3,48 milhões em março.

O total de receitas do fundo ficou em R$ 12,27 milhões, enquanto as despesas foram de quase R$ 3,95 milhões, em que a maior parte é imposto de renda sobre negociação de FIIs. A reserva de lucro acumulada do fundo é de R$ 118,77 milhões no total.

A cota de fechamento no mercado secundário passou de R$ 8,93 em março para R$ 9,06, avançando 1,45%, com um volume médio diário de R$ 890 mil. O IPO do TORD11 foi em abril de 2020, quando a cota tinha um valor R$ 9,90.

O fundo TORD11 possui 44% de sua carteira em FIIs, enquanto 33,1% está em alocado em equity e 21,9% em CRI. O restante está em caixa e imóveis. A maior parte da alocação do fundo está no setor de hotelaria, e por concentração geográfica está em Goiás.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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