Vale a pena investir em SNAG11? Veja as perspectivas para 2023

Vale a pena investir em SNAG11? Veja as perspectivas para 2023
Vale a pena investir em SNAG11? Veja as perspectivas para 2023. Foto: Pixabay

O fundo de investimento do agronegócio (Fiagro) da Suno Asset, SNAG11, teve seu lançamento no mercado em agosto de 2022.

Embora seja um produto relativamente novo no mercado, com os primeiros lançamentos em 2021, os Fiagros ganham cada vez mais espaço no portfólio dos investidores. O SNAG11, por exemplo, possui um total de 26.819 investidores, segundo o site Status Invest.

Em quais ativos o SNAG11 investe?

Segundo Amanda Coura, Head de produtos estruturados da Suno Asset, o SNAG11 veio com uma proposta parecida com a de um fundo imobiliário. Ele é voltado aos investidores em geral, além de ser um produto bastante acessível, visto que com R$ 100 o investidor já consegue comprar uma cota.

Ao investir em SNAG11, o cotista está se expondo ao setor do agronegócio, que hoje corresponde a cerca de 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

O Suno Agro foi criado em parceria com a Boa Safra. Além disso, o SNAG11 foi o primeiro Fiagro híbrido do Brasil. Ele pode investir não só em títulos de dívida associados ao agronegócio, mas também em imóveis rurais.

Vale a pena investir no SNAG11?

O ano de 2022 foi bastante turbulento para o mercado de renda variável em termos macroeconômicos. Grandes oscilações no dólar, alta da taxa Selic, eleições presidenciais, “furo” no teto de gastos e 3 meses consecutivos de deflação.

Apesar dos desafios, Amanda Coura diz que o setor do agronegócio, em que o SNAG11 está inserido, geralmente vai bem em cenários de turbulência.

“Quando o mercado está caindo ou oscilando, o agro é um segmento que está sempre crescendo”.

Isso porque ele está associado a um mercado essencial para a população, gerando uma forte demanda. As pessoas precisam se alimentar todos os dias, e o Brasil tem um papel importante em “alimentar o mundo”, através de suas exportações.

Assim, os ativos do agronegócio podem ser uma boa alternativa ao investidor que quer diversificar sua carteira de maneira adequada, uma vez que é um setor menos volátil, o que gera uma maior segurança e diminui os riscos da carteira em momentos mais difíceis da economia.

Como foi 2022 e quais as perspectivas para 2023?

Nesse primeiro ano de existência, o fundo conseguiu diversas conquistas próprias, incluindo sua listagem na Bolsa de Valores brasileira (B3), a 1ª emissão de cotas que fez o SNAG11 levantasse R$ 150 milhões, e o recorde de liquidez diária alcançado, em mais de R$ 16 milhões.

Posteriormente, o SNAG11 terminou o ano de 2022 “dobrando de tamanho”. Depois de sua segunda emissão de cotas, o patrimônio do Fiagro passou a ser de R$ 300 milhões.

“Hoje ele já é um fundo com quase 30 mil cotistas, R$ 300 milhões em patrimônio e uma liquidez diária de R$ 2 milhões. Tudo isso são números que mostram a aceitação do fundo no mercado e o seu bom desempenho”, diz Coura.

Apesar dos excelentes números obtidos pelo Fiagro SNAG11 em 2022, a especialista diz que o fundo está apenas começando e que ainda tem muito a ser feito em 2023.

Para este ano, a meta da Suno Asset é que o patrimônio do SNAG11 atinja a marca de R$ 1 bilhão.

Nesse sentido, a equipe de gestão patrimonial do Grupo Suno foi reforçada com a vinda do executivo Octaciano Neto, novo diretor do segmento de agronegócio.

Ela já atuou na Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo e também na direção da EloGroup, apresentando grande influência no segmento do agronegócio brasileiro.

Com diversas perspectivas positivas para o SNAG11, a ambição da Suno Asset é de que o Suno Agro se torne um dos principais Fiagros do mercado brasileiro.

Tags
Quer construir uma carteira de Fiis alinhada com os seus objetivos? Clique aqui e fale agora mesmo com um especialista.
foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

últimas notícias