XPCM11 divulga a situação do fundo após a rescisão com a Petrobras 

XPCM11 divulga a situação do fundo após a rescisão com a Petrobras 

A XP Vista Asset, gestora do XP Corporate Macaé FII (XPCM11), comunicou nesta quarta-feira (24) aos seus cotistas, a atual situação do fundo em relação à saída da Petrobras do seu imóvel. No Relatório Gerencial, a gestora detalhou sobre os resultados do XPCM11 e os valores da rescisão de contrato com a ex-locatária.

Referente ao mês de fevereiro, o XPCM11 distribuiu aos cotistas o valor de R$0,38 por cota. Pelo cálculos da gestora, isso corresponde a um dividend yield anualizado de 7,8%, considerado o valor da volta de R$58,26 do último dia útil de janeiro. 

Abaixo é possível observar os resultados do fundo de forma mais detalhada:

tabela xpcm11

Em dezembro, a Petrobras – ex-locatária do Edifício The Corporate – entregou as chaves do imóvel e desocupou o mesmo ainda em dezembro de 2020.

A situação com a Petrobras

Foi definido entre as partes a indenização no valor de R$2,713 milhões, que serão utilizados nas reformas necessárias para entrega do imóvel. “Tal indenização corresponde a aproximadamente R$ 1,12 (um real e doze centavos) por cota”, reforçou a gestão. 

Além disso, a XP Vista informou que foi calculado o preço da multa rescisória a ser paga pela Petrobras, no valor de R$37,117 milhões. Na perspectiva da gestão, esse valor corresponde a aproximadamente R$ 11,20 (onze reais e vinte centavos) por cota. 

Porém, o XPCM11 poderá usufruir apenas R$27,038 milhões, sendo que o restante será usado para “quitação antecipada dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRI”), e, portanto, serão pagos somente aos titulares dos CRI”. 

A multa deverá ser paga em 6 parcelas semestrais, “sendo que a primeira delas foi paga em fevereiro de 2021, o que refletiu no aumento do resultado base caixa do Fundo”, informou a gestão. 

Esses valores poderão ser usados para:

A gestão do XPCM11 também informou que foi reavaliado o valor patrimonial do ativo – The Corporate. Pelo laudo apresentado, o imóvel teve “perda contábil de aproximadamente R$7 milhões, refletindo os desafios da região de Macaé/RJ e dos impactos do COVID-19 no país”. 

Por fim, em relação à multa CRI recebida no âmbito da rescisão da locação com a Petrobras, “o Fundo liquidou antecipadamente a série 8ª da CRI da Bari Securitizadora S.A., no valor total de R$ 9,316 milhões”, informou a gestora.  

Conheça o XPCM11

O XP Corporate Macaé FII é um fundo imobiliário do tipo tijolo. Seu foco é auferir ganhos pela aquisição, para exploração comercial, do edifício The Corporate.

O XPCM11 possui patrimônio líquido de R$179 milhões e tem aproximadamente 33.772 cotistas. 

Para quem deseja investir no XPCM11, o preço atual da sua cota é de R$39,97 (atualização 24/03), sendo sua taxa de administração de 0,80%a.a. sobre patrimônio líquido.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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