XPLG11 é o destaque da carteira do Banco do Brasil; veja outros
Na última terça-feira (12), o Banco do Brasil divulgou sua carteira recomendada de FIIs, referente ao mês de abril. Diante dos ativos selecionados pelos analistas da casa, três fundos imobiliários estão entre os destaques. XPLG11, HSML11 e AIEC11 foram os fundos com maior rentabilidade da carteira.
Para explicar o desempenho de suas recomendações, os analistas Richardi Ferreira e Victor Penna lembraram que o IFIX operou grande parte do mês de março em queda. Porém, “a forte alta registrada nos últimos dias de março contribuíram para que o IFIX encerrasse o mês com ganho de 1,42%”, destacaram Ferreira e Penna.
Porém, as repercussões do conflito na Ucrânia vêm impactando fortemente o preço de algumas commodities, o que tende a manter a inflação em níveis mais elevados. Na explicação dos analistas, isso pode pressionar o Banco Central a aumentar ainda mais a taxa de juros.
Os analistas também lembraram que os dados do último Boletim Focus já apontam para uma expectativa de inflação próxima de 7,0%, praticamente o dobro do centro da meta, com uma projeção de aumento da taxa selic para 13,0% até o fim do ano.
Os analistas comentaram que a Carteira FII Renda e a Carteira FII Ganho de Capital fecharam o mês com valorização superior ao IFIX, com altas de 1,46% e 1,65%, respectivamente.
XPLG11 foi o fundo imobiliário com maior retorno da carteira
No mês de março, os analistas disseram que o fundo imobiliário XPLG11, apresentou uma maiores altas do IFIX no período, com uma valorização de quase 7,0%. Conforme o divulgação em relatório gerencial, o fundo da XP foi inserido na composição de um índice global da FTSE Russel.
Desta forma, o XPLG11 ganhou maior liquidez no mercado secundário, cuja média diária foi chegou a R$ 10,1 milhões, enquanto no mês anterior a média foi de R$ 4,0 milhões. Além do XP Log, outros dois ativos também foram destaque. O fundo imobiliário HSML11 valorizou-se 6,4%, enquanto o AIEC11 subiu 5,9%.
Para o mês de abril, os analistas recomendam manter uma exposição maior em fundos de CRI que, a partir do cenário inflacionário, devem continuar pagando dividendos maiores nos próximos meses.
Já na Carteira Ganho de Capital, a carteira recomendada traz maior ênfase nos fundos imobiliários dos segmentos logístico (40%) e de escritórios (30%), além de uma exposição de 20% no segmento de shoppings.