XPPR11 luta contra vacância em Alphaville e resultado segue pressionado

XPPR11 luta contra vacância em Alphaville e resultado segue pressionado
XPPR11 luta contra vacância em Alphaville e resultado segue pressionado

O XPPR11, fundo imobiliário gerido pela XP Asset ligado a lajes corporativas, apresentou seu relatório gerencial referente ao mês de março na noite da última segunda-feira (10).

No documento, o fundo imobiliário ressaltou aos seus investidores que o desafio com a demanda pressionada e oferta elevada nas lajes corporativas localizadas em Alphaville continuam impactando os resultados, embora o FII XPPR11 esteja bem posicicionado na Faria Lima.

Atualmente, o fundo detém três imóveis performados, contando com 14 locatários. A área construída é de 66.558 metros quadrados. Embora a vacância financeira esteja em 0%, a vacância física está em 47%, com uma série de espaços vagos, sobretudo na região de Barueri (SP).

Um estudo elaborado pela SiiLA demonstra que a vacância média de lajes corporativas na região de Alphaville está em 30,94%, patamar que vem crescendo desde o pré-pandemia.

Já a região da Faria Lima, mais demandada, tem vacância física média de 5,07%, segundo o estudo, seguindo um baixo patamar desde o fim de 2021.

Vale ressaltar que a exposição do fundo à Faria Lima é de 18,7%, com o FL Plaza. Mais da metade da exposição do FII (50,5%) está no Ed. Evolution, em Alphaville, que conta com 33.610 metros quadrados.

“A movimentação de locatários e o nível de absorção dos estoques de áreas vagas seguem aquém das expectativas do mercado no geral como consequência direta do legado trazido pela pandemia”, afirmou a gestão do fundo acerca das lajes corporativas.

No fim do mês passado, o XPPR11 anunciou a venda de participações em quatro edifícios por R$ 200,7 milhões. Pouco menos de 40% do montante já foi pago, e o restante será quitado em seis parcelas mensais.

O negócio gerou um ganho de capital de R$ 0,41 por cota, levando em conta a quitação integral do preço de venda, a ser realizado de acordo com o recebimento dos valores em caixa.

A receita financeira de março somou R$ 2,38 milhões, sendo a maior parte da receita de locação e R$ 118,45 mil de receitas com LCI e renda fixa. As despesas somaram R$ 2,08 milhões, gerando um resultado de R$ 302,82 mil.

O provento pago referente ao período de março foi de R$ 0,10 por cota está em linha com o registrado no mês anterior, no menor patamar desde a constituição do fundo, no fim de 2019.

O XPPR11 terminou março com um valor patrimonial por cota de R$ 69,41. O valor de mercado, por sua vez, era de R$ 25,85 por cota, um deságio de 62,7%.

Quer construir uma carteira de Fiis alinhada com os seus objetivos? Clique aqui e fale agora mesmo com um especialista.
foto: Jader Lazarini
Jader Lazarini

Formado em Relações Internacionais pela Universidade Anhembi Morumbi, cursando o MBA em Mercado de Capitais pelo Ibmec e analista CNPI (2619) pela Apimec.

últimas notícias