XPPR11 lidera altas, e IFIX bate segundo recorde histórico consecutivo
DII XPPR11 subiu mais de 3%, mas segue negociado com forte desconto em relação a seu valor de mercado, com P/VP de 0,35x.
O FII XP Properties (XPPR11) liderou as altas no pregão de fundos imobiliários desta terça-feira (20), dia em que o IFIX, índice de negociação do setor, obteve seu segundo recorde histórico consecutivo, com fechamento em 3.357,64 pontos, alta de 0,02% em relação à marca da véspera, de 3.357,03 pontos.
Durante o pregão, o índice oscilou entre a mínima de 3.357,03 pontos e a máxima de 3.360,73 pontos. Desde o início de fevereiro, o IFIX acumula alta de 0,71%. Na comparação com o início do ano, a valorização é de 1,31%.
No caso do FII XPPR11, um fundo de tijolo, que atua na compra e venda de ativos reais com preferência para o segmento de lajes corporativas, as cotas fecharam o pregão em alta de 3,38%, negociadas a R$ 23,85. O fundo, contudo, segue bem abaixo de seu valor patrimonial, de R$ 66,64 por cota, numa relação P/VP de 0,35x.
XPPR11 lidera altas; veja outros destaques do dia
Na sequência do fundo imobiliário XPPR11 entre as principais altas do dia ficou o JSAF11, com alta de 1,26%, negociado a R$ 103,60, seguido pelo RBRX11, que subiu 1,18%, cotado a R$ 9,41.
Entre os destaques negativos do dia, o pior resultado foi do fundo de hotéis HTMX11, que registrou queda de 2,13%, fechando o pregão a R$ 155,55. Com forte oscilação desde o início do mês, quando anunciou dividendos quase 75% menores que no início de janeiro, o FII acumula queda de 8% em fevereiro.
O MXRF11 liderou o volume de cotas negociadas, com cerca de 1,1 milhão de papéis mudando de mãos ao longo do dia, e fechou em estabilidade, a R$ 10,51. É o fundo mais popular do mercado, com mais de 1 milhão de cotistas registrados.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados, como o MORE11 e o MORC11.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.
