DEVA11 divulga resultados e rendimentos do mês de março
O Fundo de Investimento Imobiliário Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), administrado pelo Vórtx DTVM Ltda., divulgou nesta segunda-feira (26) o seu relatório gerencial do mês de março, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais, assim como a atualização de seu portfólio.
O início do Devant Recebíveis Imobiliários auferirá rendimentos e ganhos de capital advindos das aplicações em ativos financeiros com lastro imobiliário, basicamente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Durante o mês de março, o DEVA11 concluiu sua terceira emissão de cotas. Foram subscritas 3.316.249 novas cotas, perfazendo o montante de quase R$ 330 milhões. O fundo diz que agradece aos mais de 18 mil investidores pela confiança no trabalho do mesmo.
O custo efetivo da emissão totalizou 2,26% do Devant Recebíveis Imobiliários, resultando em uma economia significativa nos custos inicialmente projetados. O total de pouco mais de R$ 2,04 milhões, que foi distribuído aos cotistas no mês base, restando um saldo de R$ 728,3 mil para distribuição em abril, o equivalente a R$ 0,11 por cota.
Portfólio do Devant Recebíveis Imobiliários
O DEVA11 comenta que essa redução é resultado do esforço comercial da gestora, em prol dos cotistas do fundo, junto ao coordenador líder da oferta. No fechamento do mês de março, a alocação estava 65,0% alocado em CRIs e 1,8% taticamente investido em outros FIIs.
A alocação em CRI ficou abaixo das expectativas do Devant Recebíveis Imobiliários, por conta da postergação de algumas liquidações para o mês de abril, já as alocações em FII tiveram o objetivo de proporcionar uma alocação mais eficiente do caixa. A receita decorrente dessa alocação tática em FIIs foi de R$ 69 mil, contra R$ 20 mil se estivesse rendendo 100% do CDI, um crescimento de 245% na rentabilidade dessa parcela.
O DEVA 11 diz que foram selecionados fundos que negociam abaixo ou próximo dos seus valores patrimoniais e com rendimentos atrativos frente a qualidade implícita dos seus respectivos portfólios. Além disso, com a entrada de novos recursos, o fundo adquiriu quatro novas operações, que são os CRI’s:
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Carvalho Hosken;
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Quatto;
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FIX Laguna;
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Eldorado Minas.
A soma dessas quatro aquisições do Devant Recebíveis Imobiliários representa 3,8% da carteira do fundo. Além disso, aumentou a posição em ativos já existentes no portfólio, como: CRI Grupo CEM, CRI GPK, CRI Bourbon e CRI Recanto das Flores.
A diversificação do Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) por ativo se divide em:
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65% em CRIs;
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32% em caixa;
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3% em FIIs.
Por setor, essa diversificação da carteira do Devant Recebíveis Imobiliários se dá da seguinte forma:
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Corporativo – 35%;
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Loteamento – 28%;
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Multipropriedade – 25%;
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Shopping – 9%;
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Time Sharing – 3%.
Resultados e rendimentos do DEVA11
No mês base, o DEVA11 distribuiu R$ 1,54 por cota aos detentores do fundo, o que representou um dividend yield de 1,56% e no comparativo ao CDI, rendeu 911,15%. Os recibos da terceira emissão também foram remunerados proporcionalmente: DEVA15 com R$ 1,54 e DEVA16 com R$ 0,93. A conversão desses recibos em cotas ocorreu no fechamento do mercado no dia 9 de abril.
O Devant Recebíveis Imobiliários tem 6.387.803 cotas emitidas. O número de cotistas chegou a marca de 18.289 investidores. A taxa de administração do fundo é 0,20% ao ano e a taxa de gestão é 1,00% ao ano. A taxa de performance é 10% do que exceder 100% do CDI.
O patrimônio líquido do DEVA11 alcançou a marca de quase R$ 630,5 milhões. A cota patrimonial do fundo é de R$ 98,70 ao final do mês de março, enquanto a cota de mercado atingiu os R$ 117,19. O valor de mercado do fundo é de R$ 748,6 milhões.