Caro investidor, se você gosta do mercado de FIIs, fique atento as oportunidades dos fundos imobiliários neste ano de 2020.
Com a melhora do cenário macroeconômico, aliada à redução da taxa básica de juros, estimamos que há um desenvolvimento favorável para os fundos imobiliários ainda em 2020, visto que a rentabilidade dos investimentos em renda fixa sai prejudicado pelos fatores acima mencionados.
Historicamente, fundos de investimentos imobiliários entregam rendimentos perenes e acima da taxa CDI, acrescido da vantagem de não ser descontado o imposto de renda.
Essas características fazem dos fundos imobiliários uma modalidade excelente para compor uma carteira de investimentos.
Como funcionam, na prática, os Fundos Imobiliários
Os fundos de investimento imobiliário, ou FIIs, são conhecidos como condomínios (grupos) fechados de investidores que juntam seu capital no intuito de investir no mercado imobiliário.
As aplicações podem ser feitas através de empreendimentos imobiliários, o que inclui, além da aquisição de direitos reais sobre bens imóveis, o investimento em títulos relacionados ao mercado imobiliário, como:
- Letras de crédito imobiliário (LCI);
- Letras hipotecárias (LH);
- Cotas de outros FIIs;
- Certificados de potencial adicional de construção (CEPAC); e
- Certificados de recebíveis imobiliários (CRI);
O patrimônio do fundo é dividido em cotas e distribuído entre os investidores de acordo com o seu capital investido.
Essas cotas representam o valor mobiliário do fundo, e quem as possui pode participar dos seus rendimentos, pois também é dono de parte do patrimônio desse fundo.
Além disso, o investidor não precisa se preocupar com a administração dos ativos.
Cada FII é administrado por um gestor, que é o responsável pelo controle, organização e manutenção dos ativos pertencentes ao fundo.
Outro dado importante também é que todo cotista tem o direito de receber, de acordo com o seu número de cotas, no mínimo, 95% do lucro proveniente dos ativos do fundo.
Como escolher um fundo imobiliário?
Os fundos imobiliários são investimentos de renda variável, ou seja, sua remuneração não pode ser prevista no momento da aplicação.
Eles são indicados para quem deseja ter renda de aluguéis e está disposto a estudar sobre o mercado imobiliário, como se fosse comprar um imóvel para investir.
Entretanto, podemos afirmar que aplicar em um FII é muito mais fácil do que comprar um imóvel.
Se você está começando, é aconselhável aplicar em fundos que apliquem em outros fundos, para aprender como se faz.
No entanto, se você quer escolher um fundo para investir, é recomendado analisar sua performance desde seu IPO.
Além disso, é preciso conhecer a composição do FII escolhido.
Há os que investem não apenas em imóveis, mas também em aplicações de renda fixa atreladas ao mercado imobiliário, como as LCIs e CRIs.
Vale destacar também que o rendimento dos FIIs negociados na bolsa de valores não sofre desconto de Imposto de Renda.
Por outro lado, as vendas das cotas no mercado secundário com lucro são taxadas em 20%.
Pontos importantes para selecionar um FII
Para melhor comodidade, segue alguns pontos importantes na hora de escolher em qual fundo investir:
- Informe-se sobre o segmento/setor imobiliário;
- Verifique os ativos do fundo, sua classificação e contratos;
- Avalie o preço da cota e seu valor patrimonial; e
- Conheça a administração e gestão do fundo.
Feito isso, a probabilidade de acerto na escolha do seu FII se torna bem maior.
Contudo, não se baseie somente por esses pontos. Busque conhecer e entender essa modalidade de investimento, a qual mais cresce no Brasil.
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