HGCR11 anuncia resultados de junho em relatório gerencial
O Fundo de Investimento Imobiliário CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), administrado pela Credit Suisse, divulgou nesta quinta-feira (8) o seu relatório gerencial do mês de junho, em qual descreveu seu resultado e rendimento mensal.
A seguir, pode se citar as seguintes movimentações que foram realizadas pelo HGCR11:
- Aumento da posição do FII SPVJ11, no valor de R$ 450,0 mil;
- Crescimento da posição do FII CPTS11, no montante de R$ 2,9 milhões;
- Venda de R$ 1,8 milhão, o que com que se encerrasse a posição no FII IRDM11;
- Venda de R$ 831,7 mil do FII MCCI11;
- Venda de R$ 971,8 milhões em cotas de FIIs;
- Resgate antecipado do CRI Rio Ave, com um volume no valor de R$ 18,3 milhões.
O HGCR11 ressalta que costuma adotar, para os FIIs que pertencem ao fundo, uma “política de baixa variação nos rendimentos, com o objetivo de pagar a melhor renda recorrente prevista, com base nos meses de janeiro-maio e julho-novembro e, com isso, ajudar o investidor a ter maior previsibilidade dos seus rendimentos”.
Além disso, considerando junho e dezembro, quando se tem algum resultado não recorrente, de forma eventual há um rendimento superior, que apresenta o objetivo de alcançar a “distribuição mínima obrigatória, de 95% do lucro em regime de caixa”, explicou o fundo.
Portfólio do CSHG Recebíveis Imobiliários
O HGCR11 terminou o mês com alocação de 96,0% do patrimônio líquido em ativos alvo. Assim, se tem a posição de CRIs distribuída em 51,5% indexada ao CDI e 48,5% indexada a índices de inflação. No mesmo período, o fundo ressalta que ocorreu a “recompra antecipada integral do CRI Rio Ave, no valor de R$ 18,3 milhões”.
Todos os CRIs, com exceção do CRI Goiabeiras, conforme relatado nos relatórios anteriores, seguem adimplentes e não houve durante o mês nenhum novo pleito decorrente do cenário provocado pela pandemia do Covid-19.
Na carteira de CRIs do HGCR11, o que se tem a maior posição é Iguatemi Fortaleza Sr., com 6,12%. Do percentual de CRIs do fundo, se tem a seguinte distribuição setorial:
- Lajes Corporativas – 34%;
- Logística – 26%;
- Residencial – 25%;
- Educacional – 5%;
- Varejo – 5%;
- Hotel – 4%;
- Saúde – 1%.
Resultados e rendimentos do HGCR11
No dia 15 de julho de 2021, o pagamento dos rendimentos do HGCR11 aos cotistas será em 30 de junho. O valor desses rendimentos é de R$ 1,45 por cota. Nesse período, a cota patrimonial que foi ajustada por rendimentos, teve uma variação positiva de 0,2%. No período dos últimos 12 meses, essa variação é positiva em 5,8%, equivalente a 254,4% do CDI.
Além disso, a cota do HGCR11 em bolsa de valores que foi ajustada por rendimentos teve uma variação negativa de 3,4% no mês, enquanto o CDI variou 0,3% de forma positiva e se teve uma negativa de 2,2% para o IFIX. A variação no ano da cota foi positiva em 5,5%.
O HGCR11 terminou o primeiro semestre de 2021 com valor distribuído de R$ 4,84 por cota, levando em conta o valor da cota em bolsa ao final do ano passado de R$ 101,80 por cota, que representa um dividend yield de 4,75% durante o semestre, que seria de 9,50% se anualizado.
O valor de mercado do HGCR11 foi de R$ 103,98 por cota, que em meio as cotas emitidas, totaliza o valor de mercado do fundo de R$ 1,3 bilhão. O valor patrimonial da cota é de R$ 103,31, de modo que o número de cotistas atingiu a marca dos 58.431 investidores. O resultado líquido do fundo foi de R$ 7,16 milhões, com receitas recorrentes de quase R$ 9 milhões.