Bom Dia FIIs – RCRB11, VGIP11, XPCI11 - Confira os destaques de 15/07
O IFIX fechou a última quinta-feira (15) em alta de 0,28%, terminando o dia em 2.838,73 pontos. No acumulado do mês de julho e do ano de 2021, a variação do índice é de 3,04% e -1,09%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em alta de 0,16% e 103,72 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
RCRB11 divulga resultados e rendimentos do mês
A Rio Bravo, gestora do FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), comunicou nesta quinta-feira (15) aos seus investidores por meio de Relatório Gerencial, sobre os resultados e rendimentos de junho.
O FII Rio Bravo Renda Corporativa é um fundo imobiliário do tipo tijolo com foco no mercado de escritórios comerciais.
O fundo apresentou resultado de R$ 2,23 por cota e distribuição de R$ 0,80 por cota, reforçou a gestora. No 1º semestre de 2021, a distribuição de rendimentos foi de 96% do resultado, ou seja, mantendo a distribuição dentro do limite mínimo de 95% do resultado. Confira na tabela abaixo:
A Rio Bravo mostrou que os resultados do semestre consideraram:
- os resultados ordinários, gerados pelas receitas de locações
- os resultados extraordinários, proveniente da reciclagem do portfólio.
Para o próximo semestre, “a gestão estima uma linearização de R$ 0,75/cota, que vai depender do ritmo de locações dos edifícios vagos e da reciclagem do portfólio”, disse a Rio Bravo.
A gestão destacou que o resultado ainda não contempla a receita potencial do recém adquirido Edifício Alameda Santos 1800, ainda em fase de retrofit. Esse ativo tem potencial estimado de gerar um retorno entre R$ 0,15/cota e R$ 0,22/cota por mês.
Por fim, a gestão recebeu 18 visitas em seus ativos que ainda são vagos, considerado o maior número deste ano.
VGIP11 informa resultados e explica operações de CRIs
A gestão do Valora Cri Índice de Preço FII (VGIP11) detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado na última quinta-feira (15), o desempenho do fundo no mês de junho. A Valora Investimentos também explicou as operações de compra e venda efetuadas pelo fundo.
Em relação ao mês de junho, a distribuição de rendimentos do fundo será de R$0,95 por cota. A Valora Investimentos destacou que esses dividendos equivalem a uma rentabilidade líquida de IPCA + 8,5% ao ano com base no valor patrimonial da cota de R$ 95,68 e IPCA de abril de 2021 de 0,31%. Confira na tabela abaixo:
A distribuição de rendimentos acumulada do VGIP11 é de R$12,17 por cota. A gestão destacou que esse patamar equivale ao IPCA + 6,4% ao ano com base no valor da cota patrimonial.
Também, a gestão informou aos cotistas que 95,4% de seu patrimônio líquido estava alocado em CRI até o fechamento do mês, distribuídos em 34 diferentes operações, num total investido de R$604,8 milhões.
Nos gráficos abaixo, é possível observar a concentração dos recursos do fundo em CRIs (primeiro gráfico) e os principais indexadores dos seus ativos (gráfico 2):
Movimentação dos investimentos
Desta forma, durante o mês passado, o VGIP11 adquiriu um total de R$146,2 milhões em CRI distribuídos em 15 diferentes operações. Desses, nove já estavam na carteira do fundo, no valor total de R$76,5 milhões.
Abaixo, segue as aquisições realizadas:
- R$22,8 milhões no CRI Helbor 113S;
- R$10,1 milhões no CRI General Shopping;
- R$10 milhões no CRI Raposo Shopping;
- R$8 milhões no CRI Tecnisa 344S;
- R$7,5 milhões no CRI Altino Arantes;
- R$5 milhões no CRI Francisco Leitão 14S;
- R$5 milhões no CRI Francisco Leitão 15S;
- R$4 milhões no CRI Gafisa 27S
- R$4 milhões no CRI Gafisa 28S, sendo todos os CRI indexados a IPCA.
Abaixo, a gestora divulgou as operações de CRIs que o fundo não possuía em carteira:
- R$26 milhões no CRI HM Engenharia 365S;
- R$26 milhões no CRI HM Engenharia 366S;
- R$9 milhões no CRI MLG Brooklin;
- R$6 milhões no CRI Iperoig;
- R$2,6 milhões no CRI Socicam Chapecó – todos com cupom de CDI + 4,75% ao ano, além de prêmio adicional no primeiro mês
- R$193 mil no CRI Canoas com cupom de IPCA + 10% ao ano.
Por outro lado, o VGIP11 também percebeu oportunidade de desinvestimentos, vendendo o equivalente a R$26,9 milhões em diferentes CRI, com ganho de capital.
O Valora Cri Índice de Preço FII é um fundo imobiliário do tipo papel . O foco de seus investimentos está em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), conforme critérios definidos na política de investimento do fundo.
XPCI11 apresenta resultados e mostra a movimentação de sua carteira
O XP Crédito Imobiliário FII (XPCI11), representado por sua gestora XP Vista Asset Management, comunicou nesta quinta-feira (15) aos seus cotistas como foi feita a distribuição de rendimentos por cota. Além disso, a equipe gestora aproveitou para explicar a movimentação de sua carteira de investimento.
Referente ao mês de junho, o resultado distribuído foi de R$ 1,00 por cota. A XP Vista ressaltou que “a distribuição no mês para os detentores de cotas XPCI11 no valor de cota da 2ª Emissão de Cotas (R$ 100,51) representa aproximadamente 326,31% do CDI no período”. Observe na tabela abaixo:
No total, considerando o valor de fechamento da cota no mês (R$ 100,50), a gestão disse que o resultado equivale a 326,35% do CDI no período, já livre de impostos.
Em relação aos rendimentos e ganhos de capital, o fundo teve como resultado de suas operações o montante de R$ 5,03 milhões, equivalente a R$ 0,68 por cota.
Abaixo, o gráfico demonstra o patamar de distribuição do XPCI11 nos últimos meses:
Investimentos do fundo
Na carteira de CRIs, o XPCI11 realizou lucros com a venda de diversos CRIs, gerando ganho de capital de aproximadamente R$ 700 mil, e a aquisição do CRI Lote 5. Além disso, na carteira de CRIs os rendimentos recebidos pelo fundo foram de R$ 4,69 milhões.
Já no book de FIIs, houve vendas parciais dos seguintes ativos e algumas aquisições:
- Vendas de algumas cotas do BLMC11 e GCRI11
- Aquisição de R$ 10 milhões do RBRR11 via oferta primária.
O portfólio de fundos imobiliários gerou um resultado de R$280 mil.
O XP Crédito Imobiliário FII é um fundo de papel, com o objetivo rentabilizar pela aplicação de seus recursos em ativos financeiros com lastro imobiliário, tais como CRI, Debênture, LCI, LH e cotas de FIIs.