Bom Dia FIIs – BCFF11, BTAL11, RBRF11 - Confira os destaques de 20/08
O IFIX fechou a última sexta-feira (20) em alta de 0,54%%, terminando o dia em 2.705,34 pontos. No acumulado do mês de agosto e do ano de 2021, a variação do índice é de -4,02% e -5,54%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em alta de 0,59% e 98,70 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
BCFF11 informa resultados e fala expõe prioridades de investimentos
A gestão do FII BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11), detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado sexta-feira (20), a performance do fundo no mês de julho. Desta forma, a gestora BTG Pactual Gestora de Recursos explicou a ênfase dos investimentos do fundo.
Referente ao mês de julho, o BCFF11 distribuiu R$ 0,47 por cota aos seus investidores. De acordo com o BTG Pactual Gestora de Recursos, “este valor representa um dividend yield de 7.0% ao ano, com base na cota de fechamento do mês, ou ainda o equivalente a 166% do CDI para o período”.
Confira na tabela abaixo os resultados com maiores detalhes:
A gestão destacou que nesse mês o fundo apresentou um aumento de R$0.04/cota em seu FFO, “fruto principalmente dos investimentos realizados com os recursos da 10ª emissão de cotas realizada em maio deste ano”.
Em relação às operações de trading, o BCFF11 obteve um forte resultado na comparação com o mês anterior com aumento de R$0,07 por cota. Na visão da gestora, esse resultado foi possível com a melhora do mercado no contexto da proposta da reforma tributária.
Após forte baixa no final de junho, no mês seguinte o mercado se recuperou. Diante disso, o fundo aproveitou as oportunidades e fez operações no mercado secundário, movimentando R$113 milhões no mês.
A gestão também explicou que houve uma redução no rendimento com renda fixa no BCFF11, isso devido ao menor caixa disponível, já que o portfólio manteve-se mais de 90% alocado durante todo o mês.
Neste aspecto, o fundo fechou o mês com uma “reserva de contingência de R$9 milhões, o equivalente a R$0,36/cota, já considerando a nova base de cotas do fundo”, disse a gestora.
Confira na imagem abaixo a composição dos resultados do BCFF11:
Sobre o portfólio do fundo e seus investimentos
A gestão explicou que o setor de maior representatividade na carteira do BCFF11 é atualmente composto por FIIs de CRIs, com participação de 47% do PL do fundo. Na verdade, esses ativos têm demonstrado performance superior nos últimos 12 meses, com um retorno de 5.36% versus -1.60% do IFIX.
“O BCFF11 mantém uma posição estratégica nesse segmento com objetivo de rentabilizar a carteira e também como proteção frente a volatilidade de mercado e como hedge de inflação”, disse a gestão.
Os FIIs de CRI performam melhor com o aumento da inflação, como pode ser observado no aumento do DY dos fundos que possuem majoritariamente ativos atrelados ao IPCA e IGP-M. Lembrando que o IPCA anualizado em junho e julho de 2021 foi de 6.4% e 11.5% respectivamente.
Por fim, diante do cenário macroeconômico, o fundo tem buscado um portfolio mais defensivo frente às oscilações recentes no mercado de FIIs, sobretudo, aumentando sua participação em FIIs de CRI em sua carteira.
O FII BTG Pactual Fundo de Fundos Imobiliários tem como objetivo principal a aquisição de cotas de outros FIIs, bem como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e outros títulos de renda fixa.
BTAL11 informa resultados, dividendos e aquisição recente
O BTG Pactual, gestora do FII BTG Pactual Agro Logística (BTAL11), comunicou na última sexta-feira (20) aos seus investidores os resultados e rendimentos do mês de julho. Também, a gestora destacou sobre aumento dos dividendos e da sua mais recente aquisição.
A gestora lembrou que o fundo desde seu início na B3, em fevereiro de 2021, tem aumentado o patamar de seus dividendos. Em julho, o resultado distribuído por cota ficou em R$ 0,70, o que reflete um dividend yield de 8,3% a.a. sobre o valor de mercado da cota no fim do mês. Confira na tabela abaixo:
Além disso, o BTAL11 ainda possui com um resultado acumulado não distribuído de R$ 0,22 por cota, já considerando a distribuição do mês.
Movimentação de seus investimentos
No início de agosto (2), foi inaugurado o novo armazém refrigerado de sementes localizado em Itumbiara-GO. O locatário é a empresa Comfrio Soluções Logísticas S.A., que é especializada em soluções logísticas de frio para a cadeia de alimentos e agronegócios.
Confira abaixo duas fotos publicadas do fundo em seu relatório gerencial:
A gestão disse que o “evento contou com a participação das autoridades locais e do governador do estado”.
Desta forma, o novo ativo do fundo possui 20 mil m² de área construída conta com plataforma de drive-in e alto nível de serviço e inteligência. O imóvel encontra-se em um terreno com área total de 50.149 m².
A gestora destacou que o investimento total realizado pelo fundo foi de R$ 45 milhões. A compra foi estruturada por meio de uma operação de built-to-suit, sendo formalizado um contrato de locação atípica pelo prazo de oito anos com a Comfrio.
Por fim, a gestão reforça o compromisso do BTAL11 em focar em ativos estrategicamente localizados nas regiões que apresentam maior déficit de infraestrutura/armazenagem e localizadas nos corredores de escoamento mais importantes do Brasil. O objetivo é, acima de tudo, contribuir com o sucesso do agronegócio brasileiro.
O FII BTG Pacual Agro Logística (BTAL11) é um fundo do tipo tijolo com foco no segmento logístico e industrial ligado ao agronegócio. Porém, o fundo tem investido tanto em imóveis quanto em outros ativos como CRIs, LCIs entre outros.
RBRF11 informa resultados e explica suas operações
A gestora RBR Gestão de Recursos do fundo RBR Alpha Multiestratégia Real Estate (RBRF11), anunciou aos cotistas nesta sexta-feira (20), através de relatório gerencial, os resultados do mês de julho. Também, o fundo divulgou seus investimentos.
Referente à julho, o fundo anunciou distribuição de rendimentos de R$ 0,60 por cota. Isso corresponde a um dividend yield anualizado de 9,2% a.a. sobre o valor da cota no fechamento de julho.
Acompanhe o resumo abaixo produzido pelo fundo:
Neste mês, a RBR Gestão de Recursos avisou que aumentou a reserva de resultados do fundo para R$0,57/cota.
Como complemento, a gestão destacou que a partir do dividendo referente ao mês de agosto, a expectativa do fundo é distribuir o patamar de R$0,60 por cota no segundo semestre.
A ideia é justamente manter o “rendimento mensal distribuído no primeiro semestre, numa banda entre R$0,55/cota e R$0,75/cota”, reforçou a gestora.
Diante disso, a gestora reforça que a divulgação desses números não traz nenhuma garantia de rendimentos futuros. São apenas estimativas.
Movimentação de investimentos
Julho foi considerado um mês de expressivos investimentos realizados pelo fundo, somando cerca de R$80 milhões divididos em 2 principais investimentos:
- R$22,3 milhões no CRI Cabreúva
- R$50 milhões no Global Apartamentos FII
Sobre o primeiro ativo, a gestão disse que o CRI Cabreúva possui como “garantia e com a cessão fiduciária dos recebíveis de aluguel da locatária, empresa de capital aberto com excelente qualidade de crédito”.
Já em relação sobre o segundo ativo acima, a gestão explicou que é um “fundo do setor de residencial para renda exclusivo do RBR Alpha”.
Desta forma, o fundo fechou o mês com 1,7% do patrimônio líquido em caixa. A gestão explicou que os investimentos dos últimos meses “foram concentrados em CRIs e fundos estruturados internamente, sem precificação diária no mercado secundário e que consideramos posições defensivas neste momento de maiores turbulências”.
Já o portfólio de CRIs corresponde a cerca de 14% do PL do fundo, dividido em 9 ativos. Foi justamente esses papéis que incrementaram os resultados do fundo em julho, sobretudo em relação aos ativos indexados à inflação.
Por fim, o fundo divulgou suas estratégias de investimento abaixo, com Alpha e Beta sendo os ativos de FIIs. Confira:
O RBR Alpha Multiestratégia Real Estate é um fundo imobiliário do tipo papel, com objetivo de auferir rendimentos e ganhos de capital na aquisição de FIIs, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e outros ativos líquidos ligados ao mercado imobiliário.