MORE11 anuncia resultado e rendimento mensal de outubro de 2021
O Fundo de Investimento Imobiliário More Real Estate Fundo de Fundos (MORE11), administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S/A DTVM, divulgou o seu relatório gerencial do mês de outubro, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal.
O início do MORE11 foi em 30 de janeiro de 2020, e seu objetivo é auferir rendimentos e ganhos de capital na aquisição de Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) e outros ativos ligados ao mercado imobiliário. Sua taxa de administração é de 1,00% ao ano, enquanto a taxa de performance é de 20% sobre a variação do IGPM + 3% ou 4,5%, dependendo o que for maior entre os dois no período de apuração.
A cota do MORE11 está sendo negociada atualmente com um desconto de 25% sobre seu valor patrimonial – valor esse que é calculado usando o preço da bolsa de todos os fundos que temos na carteira. Dessa forma, comprar hoje as cotas do MORE11 significa adquirir uma cesta de fundos com um desconto de 25% sobre os preços que eles estão sendo negociados na bolsa (B3).
Desse modo, o fundo diz que se tem “uma nota de 100 sendo vendida por 75 reais”. Além disso, o MORE11 acredita que o “intenso ajuste sofrido pelos fundos imobiliários os tornaram mais competitivos que os ativos de renda fixa nos níveis atuais”.
Portfólio do More Real Estate Fundo de Fundos
Entre as compras do fundo no mês se teve a MORC11, com 2,4% da carteira, que é o fundo de CRI que atualmente está alocado em operações de taxa média IPCA + 10,50. O fundo aponta também a compra do HABT11, com 0,3% da carteira, que é uma oferta que segundo o fundo está a um preço bem descontado em relação ao valor de mercado.
O SNCI11 também foi comprado pelo fundo, com 2,5% da carteira, que é um fundo de CRI da SUNO. O fundo diz que “além do bom histórico dos gestores e dos fundos geridos pelos mesmos no passado, acreditamos que a força institucional da SUNO fará diferença na cotação no mercado secundário”.
Nas vendas do mês, o MORE11 destacou o IRDM11, com desinvestimento de 0,7% da carteira, em que se vendeu de forma integral a posição que foi montada na última oferta do fundo. Outro venda foi de 1,3% da carteira do TORD11, mesmo percentual na venda do VSLH11.
Outra venda foi o URPR11, com desinvestimento de 0,5% da carteira, em que se teve a venda integral da posição que foi montada durante a última oferta do fundo. O fundo acrescenta que acredita “na gestão e no fundo, mas no preço vimos alternativas mais interessantes”.
Carteira e resultado do MORE11
A distribuição da alocação do fundo por segmento fica da seguinte forma:
- Fundos de CRI – 27,79%;
- Lajes Comerciais – 23,30%;
- Logístico – 18,30%;
- Fundos Estruturados – 10,34%;
- Shopping – 7,21%;
- Varejo – 3,30%;
- Educacional – 2,20%;
- Fundo de Fundos – 2,21%;
- Hotel – 3,50%;
- Caixa – 0,15%;
- Incorporação – 1,04%.
Acompanhe as mudanças nessa alocação do MORE11 entre os meses de setembro e outubro através dos gráficos:
O patrimônio líquido do fundo ao final do mês de outubro foi de R$ 209,8 milhões, de modo que se tem um valor por cota somado aos rendimentos a distribuir de R$ 91,12. O dividendo no mês foi de R$ 0,65 por cota, com o número de cotistas atingindo a marca dos 11.550 investidores.
O total de ganho de capital do MORE11 alcançou a marca dos R$ 264,14 mil, de modo que as despesas foram de R$ 181,5 mil. Assim, o resultado mensal (lucro) foi de R$ 1,55 milhão.
