HGRE11 explica vendas de ativos e aumento da vacância

HGRE11 explica vendas de ativos e aumento da vacância

A Credit Suisse, gestora do CSHG Real Estate (HGRE11), comunicou nesta terça-feira (11) aos seus cotistas os resultados do fundo referente a dezembro. Além disso, a Credit Suisse deu detalhes venda de ativos e aumento da vacância do fundo

Referente a dezembro de 2022, o fundo apresentou uma receita total de R$ 7,7 milhões, equivalente a R$ 0,66 por cota, levando ao resultado de R$ 5,7 milhões ou R$ 0,49 por cota. Veja abaixo:

HGRE11

Porém, a distribuição deste mês chegou ao patamar de R$ 2,75 por cota, representando 96,2% do resultado auferido no semestre. 

Na verdade, a gestora explicou que este dividendo não representa o patamar recorrente para o HGRE11. Esse valor foi resultado da venda do ativo Mario Garnero em outubro de 2021, tendo o Fundo acumulado um resultado por cota a distribuir. 

Explicação sobre venda de ativos

Em janeiro de 2021, o fundo concluiu a aquisição dos conjuntos 41 e 62 do Edifício Berrini One. A gestora lembrou que este investimento aumentou a participação no ativo em 6,5%. 

Além da aquisição dos dois conjuntos no Berrini One, a gestora destacou que o principal esforço de movimentação na carteira do fundo foi a venda de ativos imobiliários. No entender da gestão, essa é a melhor alternativa para levantar recursos, uma vez que o momento de mercado não admite novas emissões de cotas. 

Desta forma, a gestora reforçou que para honrar com os seus compromissos financeiros que HGRE11, o fundo realizou a venda de dois empreendimentos: Park Tower e Mario Garnero. 

Em ambos os casos, o fundo deixou de ter participação nos ativos. Também, o fundo vendeu os conjuntos 131 e 132 do Park Tower com prejuízo de R$ 2,4 milhões, em janeiro. Em junho, foi vendido os conjuntos 51 e 161 do Mario Garnero e, em outubro, o restante do imóvel. 

No fim das contas, as duas operações geraram um lucro de R$ 46,0 milhões ao HGRE11. Considerando todas as transações, em 2021 houve um ganho de capital de R$ 43,6 milhões (R$ 3,69 por cota) que, em parte, foram distribuídos aos cotistas.

Além disso, ainda em 2021, o HGRE11 assinou 38 contratos, sendo 11 descontos, 6 novas locações e expansões (6.806m²), 7 rescisões (5.764m²), 3 renovações (9.071m²), 1 revisional e 10 classificados como outros.

Aumento de vacância e nova locação

O ano de 2021 começou, na visão da gestão, com uma grande expectativa de novas locações nos ativos mais líquidos e com mais área disponível, o Paulista Star e Torre Martiniano. Porém, essas locações não ocorreram conforme esperado pelo fundo. 

Para 2022, o foco do HGRE11 está em diminuir sua vacância e produzir geração de renda recorrente no curto prazo. 

A gestão também espera a concretização de mais vendas de ativos na carteira e, caso haja uma oportunidade, também fazer alguma aquisição. 

Falando em vacância, houve desocupação total da Enel na Torre Jatobá, “que levou a vacância física do HGRE11 a 26,77% ante 23,93% do mês anterior e a vacância financeira para 30,07% versus 26,71% em novembro”, destacou a gestora. Confira abaixo:

HGRE11

Por outro lado, no início de janeiro, o fundo assinou contrato de locação de um andar do Ed. Roberto Sampaio Ferreira para a empresa Brasol Energia Solar. 

Conheça o HGRE11

O CSHG Real Estate é um fundo imobiliário do tipo tijolo com foco no mercado de escritórios comerciais. 

O fundo em questão possui patrimônio líquido de R$1,6 bilhão e tem atualmente 113.050 cotistas. 

Para quem deseja investir no HGRE11, o valor patrimonial de sua cota é de R$164,98, sendo sua taxa de administração de 1,0%a.a. sobre patrimônio líquido.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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