BRCR11 assina contratos para Diamond Tower e reduz vacância; veja o relatório de março
O BRCR11, fundo imobiliário de tijolo que investe em lajes corporativas, apresentou, na última segunda-feira (3), seu relatório gerencial referente ao mês de março, com redução na vacância financeira.
Segundo a gestora, a vacância financeira do FII BRCR11 atualmente está em 18,3%, o menor patamar desde outubro de 2022, quando foi de 17,7%. O fundo terminou fevereiro com R$ 20,8 milhões em receita contratada de locação. A vacância física do fundo encerrou o mês em 24%.
O fundo destacou a nova locação do Diamond Tower em março, com a concessão de dois andares da torre para uma empresa do ramo financeira. A área equivale a 4.102 m², com um contrato de dez anos, em condições similares às praticadas na região.
Ainda no mês passado, o FII assinou outro contrato de locação, no mesmo Diamond Tower, para uma companhia ligada ao setor de saúde e estética, em uma área equivalente a 2.051 m². O prazo é de cinco anos.
De acordo com o fundo, a rentabilidade total para o cotista em março, considerando os rendimentos e a cota negociada em Bolsa, foi de 0,6%. No período, o Ibovespa, índice de ações, caiu 2,9%, enquanto o IFIX, índice de fundos imobiliários, recuou 1,69%.
Saiba mais sobre o FII BRCR11
O BRCR11 é um dos maiores fundos ligados a escritórios e lajes corporativos negociadas no Brasil. Atualmente, o fundo detém 15 imóveis, sendo que 72,8% são classificados com AAA, ou seja, de alta qualidade. Os ativos estão concentrados em São Paulo (70,1%) e Rio de Janeiro (29,9%).
Os setores de exposição, por sua vez, são diversificados. O setor financeiro é responsável por 16,7%, seguido do automobilístico, com 8,8%; saúde, com 6,1%; seguros, com 3%; e serviços, com 1,3%. Outros segmentos representam 64,1% do portfólio.
O maior locatário individual do FII é a Petrobras, que equivale a 15,5% da receita contratada total. A Samsung é o segundo maior cliente, com 7,3% do faturamento contratado.
O lucro líquido por cota, em fevereiro deste ano , foi positivo em R$0,03/cota. Já o FFO (fluxo de caixa operacional) ajustado foi de R$0,47 por cota, sendo que o valor distribuído em forma de rendimento para os cotistas foi de R$ 0,46 por cota.
Com a data base de fevereiro deste ano, o valor de mercado do fundo era de R$ 1,41 bilhão. Já o valor patrimonial, baseado em novembro do ano passado, era de R$ 2,67 bilhão. No fim do mês passado, o BRCR11 possuía 157,84 mil cotistas.
