SNCI11 lucra R$ 3,1 milhões e registra DY de 12,31% ao ano; veja detalhes
O SNCI11 manteve um spread de crédito acima da média histórica do veículo, igual a 3,15% (a média está na casa dos 285 bps).
O fundo imobiliário SNCI11 reportou uma receita distribuível de R$3.166 milhões em fevereiro, que se somou a quantia de R$ 841 mil em reservas de lucro. Com as despesas que totalizaram quase R$ 327,8 mil, o resultado final foi de R$ 4,586 milhões.
Neste contexto, o SNCI11 manteve uma reserva de lucro de cerca de R$29.189 mil. “Quando olhamos para os dividendos pagos, apesar da redução, a queda no preço de mercado levou a um aumento no DY anualizado de 12,25% para 12,31%”, afirma o FII.
Em relação à distribuição, os dividendos do SNCI11 para o mês de março foram no valor de R$ 0,87 por cota. Os rendimentos mostram um leve recuo em relação ao mês anterior, visto que em fevereiro foi distribuído R$ 0,90 por cota.
Segundo a gestora do SNCI11, a redução se deveu, sobretudo, a um ajuste contábil ocorrida devido à transação de alguns CRIs do fundo, o que acabou prejudicando o resultado distribuível do mês sem que o time de gestão pudesse atuar de forma a prevenir isso.
Além disso, o SNCI11 manteve um spread de crédito acima da média histórica do veículo, igual a 3,15% (a média está na casa dos 285 bps). O yield médio dos CRIs em IPCA do fundo atingiu 9,15% a.a. – um crescimento de 11 bps em relação ao mês anterior.
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Movimentações da carteira do SNCI11
No mês de fevereiro, o fundo realizou algumas movimentações em sua carteira. Os CRIs Esatas, Plaenge I e GS Souto foram vendidos, resultando em um valor total de R$56.290.338,51.
Por outro lado, foram realizadas compras da cota sênior do CRI Arpoador e do CRI Florata, além da compra de mais algumas cotas do CRI RDR Itu.
O valor total desembolsado nessas compras foi de R$15.674.252,01, com o restante sendo destinado ao caixa e à quitação de compromissadas.
“O time de Gestão encara ambas como excelentes alocações, com potencial de aumentar o yield médio do fundo com uma relação assimétrica de risco retorno, figurando como operações bastante seguras e de rating A2”, diz o FII.
Ademais, em fevereiro, o patrimônio líquido do SNCI11 foi de R$416.260.206,60, em comparação com R$421.375.059,00 em janeiro, principalmente devido ao ajuste de marcação de alguns CRIs do portfólio e da marcação em tela reduzida do SNME11.
A cota patrimonial passou de R$100,33 para R$99,11, e o valor de mercado de R$420.168.000,00 para R$413.574.000,00, representando R$100,04 e R$98,47, respectivamente. O P/VP do SNCI11, com essas mudanças, ficou em 0,99.