SNME11 rende 1,14% em abril e avança em transição de carteira
Em linha com os meses anteriores, o SNME11 continuou com a estratégia de transição da carteira, iniciando em ações do setor imobiliário.
O SNME11 divulgou seu novo relatório gerencial. Em abril, em linha com os meses anteriores, o fundo continuou com a estratégia de transição da carteira, iniciando posição em ações do setor imobiliário e finalizando o mês com 80,33% do patrimônio líquido (PL) em CRIs. Neste contexto, o Fundo contou com resultado distribuível e distribuição de R$0,1184 por cota.
A distribuição referente ao mês de março foi de R$ 0,11/cota, representando um rendimento de 1,14% no mês, levando em consideração a cota de fechamento do dia 30/04/2024. O fundo SNME11 registrou um rendimento de 7,08% nos últimos 12 meses, correspondendo a um valor de R$ 9,66 por cota.
Segundo a gestora, o resultado do mês foi originado majoritariamente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com crescimento das receitas originadas por rendimentos de Fundos Imobiliários investidos de aproximadamente R$38 mil para R$56 mil à medida que a equipe de gestão segue fazendo a transição gradual.
“A partir do mês de abril a estratégia de ações passou a compor o resultado com R$20 mil, originados majoritariamente pela estratégia de derivativos, através do lançamento de opções de compra sobre os ativos do portfólio (covered call)”, diz a gestora.
O fundo contou também no mês com aproximadamente R$113 mil em ganho de capital líquido, sendo R$97 mil gerados por giros na carteira de CRI e R$36 mil por vendas em cotas de Fundos de Investimento Imobiliário. Foi apurado também no mês, ganho de R$0,002 referentes a incorporação do MORC11 ao RVBI11
No mercado secundário, a cota do SNME11 em abril teve variação negativa de -2,91%, configurando um retorno total de -1,81% considerando a distribuição de R$0,11 no mês (referente ao mês de março), e volume diário médio de negociação de R$87 mil.
SNME11: equipe de gestão segue focada na transição de carteira
A equipe de gestão continuou com a transição gradual da carteira do fundo, anteriormente totalmente alocada em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), para ativos líquidos.
Em março, o fundo adquiriu mais cotas do BARI11, visando capturar ganho de capital e remuneração atrativa via distribuições de rendimentos. Também foram adquiridas cotas do OURE11, antecipando ganho de capital com a incorporação ao VRTM11, e cotas do RBRP11, visando um aumento na distribuição de rendimentos e um carrego atrativo de aproximadamente 1,1% a.m. nos próximos meses.
Em abril, a gestão aumentou a exposição do fundo em ações das companhias ALOS3, IGTI11, EZTC3, e TRIS3, lançando simultaneamente opções de compra para abril de 2024, buscando gerar dividendos sintéticos. Paralelamente, foram alienadas parcialmente cotas dos fundos XPML11, BTLG11, e BBFO11, visando reduzir a exposição a ativos de tijolo devido à piora nas expectativas macroeconômicas.
Com isso, o fundo encerrou o mês com 80,33% investido em CRIs, distribuídos da seguinte forma: 40,1% indexados ao CDI (taxa média de 5,10%), 32,7% indexados ao IPCA (taxa média de 10,74%) e 7,6% indexados ao INCC (taxa média de 11,50%).
A alocação em outros FIIs representou 14,17% do patrimônio líquido e a estratégia de ações, 3,05%. Ao final de março, o fundo contava com R$ 1,7 milhão (2,4%) em caixa.
Conheça o Fundo
O SNME11 adota uma abordagem de alocação multidimensional, investindo em várias classes de ativos imobiliários, como crédito, ações e fundos imobiliários.
A cada 6 meses, o time de gestão do SNME11 realiza a revisão de todos os ratings em carteira, com o intuito de monitorar e prevenir algum risco de crédito.