RBVA11, SNCI11 e FIIs como parte da busca por R$ 1 milhão são destaques do Bom Dia FIIs (23/7)
RBVA11 reitera vantagem de aquisição de imóveis educacionais do RBED11 e investidores de elite destacam presença de FIIs na carteira
Os fundos imobiliários RBVA11 e SNCI11 a importância dos FIIs como parte da construção de um patrimônio robusto estão entre os destaques do mercado nesta terça-feira (22), dia seguinte a um pregão de forte oscilação do IFIX.
O índice de FIIs fechou em leve recuo de 0,02% em relação a sexta-feira (19), em 3.390,99 pontos. Depois de abrir em alta e chegar à máxima do dia perto do meio-dia, em 3.396,28 pontos, o IFIX passou a recuar, atingindo o patamar negativo perto das 15h e chegando à mínima de 3.388,80 pontos cerca de 15 minutos antes do fechamento.
Mesmo com esse recuo, o índice mantém resultado positivo de 1,30% no acumulado de julho. No ano, o IFIX registra valorização de 2,40%.
Confira as principais notícias do mercado:
FIIs são parte relevante em carteiras de elite
O mercado de fundos imobiliários (FIIs) tem a diversidade de perfis de investidores como característica: ao mesmo tempo em que oferece fácil acesso a alocações de pequeno porte, com cotas de fundos na faixa de R$ 10, também pode figurar em carteiras mais robustas e contribuir para quem está de olho em metas mais ousadas, como a obtenção do primeiro milhão.
É o caso da arquiteta Camila Almeida e do servidor público Felipe Palma. Juntos desde 2015 e casados desde 2018, os dois passaram por diversos momentos juntos na busca aos melhores investimentos, e, como a ajuda da consultoria financeira da Suno, chegaram ao patamar atual, em que devem alcançar a meta de R$ 1 milhão até o fim do ano.
FIIs de papel são destaque para o 2º semestre, diz Itaú BBA
O segmento de FIIs de papel é o que mais apresenta boas perspectivas para o segundo semestre de 2024, na visão de relatório setorial publicado pelo Itaú BBA que traz informações e análises sobre diversos fundos imobiliários que atuam prioritariamente na gestão de ativos financeiros.
“As alterações de cenário macroeconômico nos primeiros seis meses do ano, com perspectivas de inflação resiliente e projeções de manutenção da Selic em dois dígitos, beneficiaram os proventos dos fundos, resultando em um aumento de atratividade para o setor”, diz o texto.
O Itaú BBA destaca ainda que os dois modelos de remuneração adotados pelos FIIs de papel na aquisição de CRIs podem se mostrar benéficos aos investimentos na distribuição de proventos.
“Fundos indexados à inflação são ótimas opções para composição de um portfólio robusto e diversificado, assim como aqueles que são indexados ao CDI, que devem continuar distribuindo proventos altos, já que a Selic deve fechar o ano de 2024 e de 2025 em 10,5%”, projeta o banco de investimentos.
SNCI11 tem resultado de R$ 5,3 milhões em junho
O SNCI11, FII de papel da Suno Asset, anunciou um resultado final de R$ 5,3 milhões em junho, equivalente a um rendimento distribuível de R$ 4,3 milhões, ampliando seu patamar de dividendos para R$ 1,00 por cota, em conformidade com o guidance apresentado no mês anterior e acima dos R$ 0,95 distribuídos em junho.
Os dividendos do SNCI11 serão pagos em 25 de julho de 2024. A nova quantia mostra um aumento de 5,26% e, segundo a gestão, trata-se de um patamar de distribuição sustentável ao longo de todo o segundo semestre, desde que seja mantida a perspectiva de IPCA em torno de 3,5% a 4% e uma Selic em dois dígitos.
Ademais, em junho, o SNCI11 demonstrou uma recuperação significativa no seu preço de cota, que evoluiu de R$ 94,20 para R$ 96,19, um aumento de 3,15% no mês. “Acreditamos que o aumento do patamar de distribuição realizado no último mês contribuiu positivamente para este avanço no preço da cota”, diz a gestora.
RBVA11 reitera importância de compra de imóveis educacionais
O fundo imobiliário RBVA11 divulgou seu relatório gerencial, referente ao mês de junho, em que trouxe mais detalhes sobre a proposta de compra dos ativos do RBED11, outro FII que também é gerido pela Rio Bravo.
A proposta prevê o pagamento de R$ 367,65 milhões por 7 imóveis educacionais, que têm, em conjunto, uma área bruta locável (ABL) de mais de 100 mil metros quadrados. O valor está em conformidade com o valor patrimonial dos ativos até o fechamento de maio.
Segundo a gestora, que convocou AGE para que os cotistas dos dois fundos aprovem a transação, o RBVA11 ganhará diversificação, escala e liquidez, com a tendência de melhor precificação. “Entendemos que esse movimento de consolidação é muito positivo e os fundos devem valer mais juntos do que a soma de ambos em separado”, destaca a Rio Bravo.