MXRF11, SARE11 e SNAG11 são destaques do Bom Dia FIIs (24/7)
MXRF11 está perto do encerramento de sua 10ª emissão de cotas; SNAG11 destaca topo de performance e inadimplência zerada na safra.
Os fundos imobiliários MXRF11 e SARE11 e o Fiagro SNAG11 estão entre os destaques do mercado nesta quarta-feira (24), dia em que o IFIX busca a primeira alta da semana, após dois dias de queda.
O índice de FIIs fechou nesta terça-feira (23) em 3.386,19 pontos, recuo de 0,14% em relação ao pregão anterior. Na semana, já acumula queda de 0,16%, após um recuo de 0,02% na segunda-feira (22).
Desta vez, porém, o IFIX passou praticamente todo o pregão em oscilação negativa, com queda acentuada na última hora e fechamento na cotação mínima do dia. Mesmo com esse recuo, o índice mantém resultado positivo de 1,16% no acumulado de julho. No ano, o IFIX registra valorização de 2,26%.
Confira as principais notícias do mercado:
SARE11 reporta 2º mês seguido de inadimplência da WeWork
O fundo imobiliário SARE11 informou não ter recebido o pagamento do aluguel da WeWork relativo a junho de 2024, que deveria ter sido quitado em julho. Já são dois meses de inadimplência no pagamento de quatro unidades na Ala B do Condomínio WT Morumbi, na zona sul de São Paulo.
“Esclarecemos que as medidas judiciais cabíveis serão ajuizadas em breve, seguindo o contrato e a legislação vigente”, afirma a gestão do fundo SARE11, que acrescenta que o inquilino permanece em dia com as despesas condominiais.
No mês passado, o FII reportava um possível impacto de R$ 0,05 por cota na receita diante do não pagamento dos aluguéis pela WeWork. Nos últimos meses, o SARE11 distribuiu R$ 0,30 por cota em dividendos.
RZAT11 recebe R$ 3,6 milhões por aditamento de contrato
O fundo imobiliário RZAT11 negociou com a Poli-Gyn Embalagens o pagamento à vista das parcelas restantes que somam R$ 2,6 milhões, valor referente à repactuação de um contrato de locação do inquilino com o FII e de uma opção de recompra do imóvel.
O valor do acordo era de R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 1 milhão já foram quitados à vista no dia 6 de junho. O valor restante seria pago em 12 parcelas iguais, mas, após negociação entre as partes, o fundo obteve o pagamento antecipado, já emitindo um termo de quitação do valor.
Na época em que foi anunciado o aditamento de contrato, a administradora informou que o impacto positivo seria de aproximadamente R$ 0,97 por cota ao RZAT11.
SNAG11 atinge seu topo histórico de performance
O SNAG11, Fiagro de crédito da Suno Asset, registrou um resultado de R$ 5,1 milhões em junho, equivalente a R$ 0,103 por cota. Com isso, a gestão do fundo decidiu distribuir R$ 0,10 por cota em julho, representando 141% do CDI Líquido. No cenário mensal, o retorno foi de 1,00%, equivalente a 12,67% ao ano.
A partir dessa distribuição, o fundo alcançou seu topo histórico de performance, proporcionando uma rentabilidade de 29,62% desde seu lançamento, superando benchmarks importantes como o IPCA + 7%, IFIX e o CDI.
A gestão informou, ainda, que o fundo se manteve livre de eventos de inadimplência na safra 2023/24, “oferecendo uma das melhores relações entre risco e retorno na indústria de Fiagros desde seu IPO”. Segundo dados da Serasa Experian, aproximadamente 79,5% da carteira do SNAG11 é composta por ativos de baixo risco, 19% por ativos de médio risco e apenas 1,5% por ativos de risco crítico.
MXRF11 está perto de encerrar oferta de cotas
O fundo imobiliário MXRF11 encerra nesta quinta-feira (25) a fase de participação aberta a investidores gerais em sua 10ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar R$ 800 milhões com valor unitário de subscrição de R$ 10,07, já incluídos os custos.
Em relatório divulgado pela EQI Research, a analista Carolina Borges recomendou a entrada na oferta, afirmando que a emissão é a “via de aquisição mais vantajosa” para adquirir cotas de fundo, diante de seu desconto em relação ao preço de mercado, que oscilou na faixa de R$ 10,20 nos últimos dias.
Ela destaca ainda que outra vantagem da emissão do MXRF11 é a qualidade dos ativos de sua carteira, a gestão ativa utilizada pelo FII e o seu “bom carrego”, além de um pipeline indicativo que deve ampliar o spread médio dos títulos negociados pelo fundo.
