SNCI11 registra resultado de R$ 5,6 milhões em julho e carteira com yield de 15,25%
O SNCI11 registrou um resultado de R$ 5,6 milhões em julho, conforme o relatório mais recente. Deste montante, R$ 4,2 mi foram distribuídos.
O fundo SNCI11 registrou um resultado de R$ 5,6 milhões em julho, conforme o relatório mais recente. Deste montante, R$ 4,2 milhões foram distribuídos aos cotistas.
Em 25 de julho, o fundo anunciou a distribuição de proventos no novo patamar de R$ 1,00 por cota, posicionando-se entre os 25% dos FIIs com maior performance de distribuição entre seus pares.
Segundo a Suno Asset, gestora do SNCI11, o fundo deve continuar a entregar esse nível de distribuição enquanto as expectativas para o IPCA e o CDI permanecerem estáveis. Em julho, o fundo gerou um resultado líquido de R$ 0,96 por cota a partir da receita distribuível de seus CRIs e FIIs, complementado por R$ 0,09 por cota provenientes de lucros com a venda parcial da operação compromissada realizada em junho.
Além disso, o fundo possui R$ 0,79 por cota em resultados “travados” em papéis indexados ao IPCA que ainda não foram distribuídos.
No mês, o SNCI11 manteve o yield all-in de sua carteira em 15,25% ao ano, com uma leve variação de 8 bps em relação ao mês anterior.
“A alocação percentual em ativos indexados ao CDI encerrou o mês em 22,5% do patrimônio líquido, enquanto o IPCA representou 63,9%. Os FIIs (16,68% do PL) e a alocação em caixa completam a diversificação do fundo”, afirmou a gestora.
O spread de crédito do fundo permaneceu acima da média histórica, fechando o mês em 3,47%, comparado a uma média de 3,04%.
Adicionalmente, o SNCI11 apresentou uma rentabilidade patrimonial ajustada pelos proventos de 1,60%, superando o IFIX Papel, o IPCA + 7%, e o CDI, que registraram 0,64%, 1,00%, e 0,91%, respectivamente, no período.
SNCI11: Gestão procura mesclar portfólio de ativos mirando middle-risk
O fundo SNCI continua a se posicionar no segmento middle-risk, onde a estratégia da gestão é equilibrar um portfólio composto por ativos high-grade e high-yield para alcançar uma rentabilidade média, com foco em uma estrutura robusta de garantias .
O LTV médio ponderado do SNCI, por exemplo, está atualmente em 61,5%. “No Suno CRI, a equipe de gestão adota uma abordagem ativa tanto na prospecção quanto na estruturação dos ativos, buscando otimizar a relação risco-retorno”, afirma a gestora.
Atualmente, 51,2% do patrimônio líquido do SNCI está alocado em CRIs de originação e estruturação próprias, enquanto os 48,8% restantes estão investidos em CRIs de originação e estruturação externa.
No fechamento do mês, o SNCI contava com uma alavancagem equivalente a 10,26% do PL do fundo com custo médio de 11,50% a.a., ainda relevantemente abaixo dos 15,25% de Yield all in médio da careira, alocada em 86,4% em CRIs (Yield all in médio de 15,56%), 16,7% em FIIs (Yield all in médio de 13,64%) e 2,1% no caixa.
“Entendemos que a rentabilidade do fundo deva se manter em linha com esse patamar até meados de 2025 (considerando uma Selic ao redor dos 10,50% a.a. e um IPCA por volta dos 4,00% a.a.)”, conclui a gestora.
Detalhes sobre o SNCI11
O SNCI11 faz parte do segmento de papel, o que significa que ele pode alocar seus recursos em diferentes tipos de dívidas do mercado imobiliário, sobretudo em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
No intervalo de 1 ano, a distribuição acumulada pelo FII SNCI11 é de R$ 11,55 por cota, o que representa um retorno de 12,06% em relação ao preço atual da cota, que é de R$ 95,80.