SNEL11: fundo imobiliário anuncia rendimentos de 1,15% ao mês; saiba o valor

Um fundo imobiliário anunciou novos rendimentos com retorno mensal de 1,15%. Veja o valor e data de pagamento dos dividendos do SNEL11.

SNEL11: fundo imobiliário anuncia rendimentos de 1,15% ao mês; saiba o valor
SNEL11: fundo imobiliário anuncia rendimentos de 1,15% ao mês. Foto: Pixabay

Os cotistas do fundo imobiliário SNEL11, voltado para o setor de energias renováveis, já têm data marcada para o próximo pagamento de rendimentos, que será em 23 de maio.

O valor dos rendimentos do SNEL11 segue inalterado em relação ao mês anterior, de R$ 0,10 por cota, mesma quantia paga desde julho de 2024.

Nesta data, os dividendos do SNEL11 referentes ao desempenho de abril serão creditados automaticamente nas contas das corretoras onde os investidores mantêm suas cotas, desde que esses investidores estejam aptos a receber.

Para ter direito ao recebimento desses dividendos, os investidores precisam estar posicionados no fundo até o fechamento do pregão do dia 15 de maio.

Considerando o valor da cota ao final de abril, que estava em R$ 8,68, o fundo apresentou um dividend yield de 1,152% no mês.

Vale destacar que, para pessoas físicas, os rendimentos distribuídos por fundos imobiliários como o FII SNEL11 são isentos de Imposto de Renda, conforme determina a legislação atual que rege esse tipo de investimento no Brasil.

Estratégia atual de investimentos do SNEL11

Em meio a um ambiente macroeconômico mais desafiador, o fundo imobiliário SNEL11, gerido pela Suno Asset, tem reformulado sua estratégia de investimentos. A nova abordagem prioriza a aquisição de projetos já em operação, deixando em segundo plano os empreendimentos ainda em desenvolvimento.

Essa mudança foi detalhada por Guilherme Barbieri, gerente de infraestrutura da gestora, durante uma transmissão ao vivo no canal da Suno Asset no YouTube. Segundo ele, a conjuntura atual favorece a compra de ativos operacionais, que oferecem risco reduzido e retornos similares (ou até superiores) aos de projetos que ainda estão em fase de construção.

Barbieri destacou que esses ativos consolidados não apenas começam a gerar caixa de forma imediata, como também oferecem uma previsibilidade muito maior de receitas, o que contribui diretamente para a estabilidade dos rendimentos do SNEL11 que são distribuídos aos cotistas.

O reflexo dessa transição estratégica pôde ser observado nos investimentos realizados com os recursos da terceira emissão de cotas do SNEL11, encerrada no final de março. O montante levantado, de R$ 166 milhões, foi direcionado principalmente à compra de ativos operacionais.

Entre os principais projetos adquiridos nessa leva estão a usina de Pirassununga, com capacidade instalada de 3,36 MWp, e a usina Mundo Melhor, que já foi vistoriada e está em fase final antes do início da geração efetiva de receita. Juntos, esses ativos passaram a representar quase metade do portfólio do SNEL11.

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