BTLG11 está pagando bem? Veja quanto R$ 50 mil investidos podem gerar em dividendos


Para muitos investidores que escolhem aplicar dinheiro em fundos imobiliários, uma das principais motivações é a construção de uma fonte estável de renda passiva. Essa busca também se reflete entre os cotistas do fundo BTLG11, que atua no segmento de imóveis industriais e logísticos e está entre os maiores FIIs listados na Bolsa brasileira.

Atualmente, a média mensal dos proventos distribuídos pelo fundo imobiliário BTLG11 é de R$ 0,77 por cota ao longo dos últimos dois anos.
Apenas nos últimos 12 meses, o valor acumulado de dividendos pagos pelo BTLG11 atingiu R$ 9,4082 por cota, o que resulta em um dividend yield de 9,43%, considerando a cotação de fechamento nesta quarta-feira (2), de R$ 100,00.
Em junho, o fundo distribuiu R$ 0,78 por cota, valor que tem se mantido inalterado há cinco meses consecutivos. Com base nesses dados, é possível estimar o retorno de um investimento de R$ 50 mil no fundo.
O que R$ 50 mil investidos podem gerar em dividendos do BTLG11?
No preço atual, R$ 50 mil seria suficiente para adquirir 500 cotas. Nesse caso, o investidor teria recebido, ao longo do último ano, aproximadamente R$ 4.704,10, o que equivale a cerca de R$ 392,01 mensais.
Mesmo utilizando a média de R$ 0,77 por cota, observada em um intervalo de dois anos, os rendimentos mensais de um investidor com 500 cotas ficariam na casa dos R$ 385,00.
Ademais, é importante que esses dados buscam apenas informar os investidores sobre quanto rendeu os dividendos do BTLG11, não representando uma recomendação de compra ou venda de ativos.
Além disso, vale ressaltar que esse cálculo considera a cotação atual e os valores já distribuídos em rendimentos do BTLG11. Ambos os valores podem variar ao longo do tempo, de maneira que as quantias citadas anteriormente não representam garantia de rentabilidade futura.
Em relação à carteira de ativos do BTLG11, o portfólio fechou o mês de maio de 2025 com 34 imóveis, dos quais 3 deles estão em processo de venda. Esses ativos somam 1,3 milhões de metros quadrados, sendo 90% dessa área situada em São Paulo. Atualmente, a vacância financeira desse portfólio é de 1,9%.