RPRI11 e PULV11: fundos imobiliários anunciam dividendos com retorno acima de 1%

RPRI11 e PULV11: fundos imobiliários anunciam dividendos com retorno acima de 1%
Dividendos puxam IFIX 0 Foto: Freepik

Os fundos imobiliários RPRI11 e PULV11 divulgaram novos pagamentos de dividendos referentes ao mês de junho, com pagamento agendado para o próximo dia 14 de julho.

Os proventos serão destinados aos investidores com cotas registradas até 30 de junho, data-base para o repasse.

O RPRI11 distribuirá R$ 1,10 por cota, valor que representa o mesmo patamar de remuneração do mês anterior. Considerando o preço da cota no último dia-útil de junho, o fundo apresenta um dividend yield mensal de 1,25%. O fundo, que tem foco em recebíveis imobiliários, segue demonstrando consistência na geração de fluxo de caixa.

Já o PULV11, fundo que também atua no segmento de CRIs, informou o pagamento de R$ 0,095 por cota, o que corresponde a um dividend yield de 1,19% sobre o valor de mercado do fim de junho. Esse valor é ligeiramente maior que do mês anterior (R$ 0,090).

PULV11: carteira tem retorno em IPCA + 11,30%

O fundo imobiliário PULV11, com foco em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), segue reforçando sua estratégia de alocação.

Em abril, foram investidos R$ 22,8 milhões em três novas operações, mantendo a taxa média combinada da carteira em IPCA + 11,30% ao ano.

Atualmente, a carteira do fundo imobiliário PULV11 é formada por mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e home equity, cujos pagamentos mensais são suficientes para cobrir o fluxo de amortizações dos 15 CRIs em carteira.

RPRI11 foca carteira com IPCA+11%

Por sua vez, o RPRI11 registrou em maio um resultado de R$ 4,07 milhões, impulsionado por mudanças estratégicas na composição da carteira de ativos. A principal movimentação do período foi a venda de dois CRIs atrelados ao CDI: o CRI Tarjab Altino CDI e o CRI Pernambuco Aurora, cujas posições somavam R$ 12,48 milhões e R$ 4,87 milhões, respectivamente.

A decisão tem como objetivo reforçar a estratégia da gestora de compor uma carteira 100% indexada ao IPCA, aproveitando oportunidades no pipeline atual, que apresenta spreads e taxas nominais superiores à média do portfólio do fundo.

Já no primeiro dia de junho, R$ 15 milhões da liquidez disponível — de um total de R$ 19 milhões — foram alocados em um novo CRI remunerado a IPCA + 11,90% ao ano, cujo detalhamento será divulgado no relatório de junho.

A movimentação marca a continuidade do plano da RBR de substituir gradualmente os ativos atrelados ao CDI conforme as liquidações forem ocorrendo, direcionando os recursos para operações mais aderentes ao perfil dos fundos imobiliários e ao atual cenário macroeconômico.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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