Fundo imobiliário amplia investimento em novos ativos com taxa de IPCA + 11,90%


O fundo imobiliário RBRX11 ampliou sua exposição ao crédito estruturado com aportes relevantes em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) ao longo de junho e início de julho. Em maio, o FII registrou resultado de R$ 3,71 milhões.

Os movimentos ocorreram em meio a um ambiente mais favorável no mercado de fundos imobiliários, impulsionado pela sinalização do Copom de uma possível interrupção no ciclo de alta da Selic — o que levou o IFIX a encerrar o mês em nova máxima histórica, aos 3.483,77 pontos.
Neste contexto, no mês passado, a gestão alocou R$ 10 milhões no CRI Windsock, atrelado a um projeto de galpões logísticos Last Mile no aeroporto de Fortaleza.
A operação oferece retorno de IPCA + 11,90% ao ano e conta com garantias robustas, incluindo alienação fiduciária, cessão de recebíveis e LTV de 60%.
Fundo imobiliário RBRX11 faz investimento em novos ativos
Já em julho, o fundo investiu mais R$ 12 milhões em CRIs de operações HG, com taxa média de IPCA + 9,6% ao ano. Os detalhes sobre essa alocação serão apresentados no próximo relatório gerencial.
A estratégia da gestão tem priorizado alocações em operações mezanino — modalidade de financiamento que oferece retorno preferencial em projetos de desenvolvimento. No empreendimento Kalea Jardins, por exemplo, a obra chegou ao 12º pavimento e segue dentro do cronograma, com previsão de entrega entre maio e junho de 2026. Segundo a gestora, as negociações de unidades, que estavam paradas, voltaram a avançar no segundo trimestre.
Dividendos em alta
Com a evolução positiva dos investimentos em fase inicial de maturação, o fundo decidiu elevar os dividendos mensais de R$ 0,08 para R$ 0,09 por cota.
A expectativa da gestão é manter esse novo patamar ao longo do semestre, com possibilidade de novos aumentos conforme o avanço da carteira.
As cotas do fundo imobiliário RBRX11, listadas na B3 desde junho de 2022, apresentaram volume médio diário negociado de R$ 334,9 mil no mês.