RBRX11 sobe dividendos e investe em ativos com taxa de IPCA + 10,65%

RBRX11 sobe dividendos e investe em ativos com taxa de IPCA + 10,65%
Fundo imobiliário. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário RBRX11 anunciou a elevação do patamar de dividendos, passando de R$ 0,08 para R$ 0,09 por cota, refletindo a maturação das teses de investimentos não mensais.

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No segundo trimestre de 2025, a média mensal distribuída foi de R$ 0,092 por cota, o que equivale a um dividend yield anualizado de 14,6% sobre o valor de fechamento da cota em 30 de junho.

No período, o fundo também destinou R$ 22 milhões para novas alocações no book de CRIs, com taxa média de IPCA + 10,65%, em duas operações de crédito estruturado originadas internamente.

A estratégia, segundo a gestão, visa aproveitar o cenário macroeconômico para manter um portfólio equilibrado entre risco e retorno.

Consolidação do RBRX11

Além disso, foi convocada uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre a 5ª emissão de cotas, que tem como objetivo integrar totalmente o portfólio do RBRF11 ao RBRX11, posicionando o fundo como o terceiro maior hedge fund da indústria.

Fundos imobiliários RBRF11 e RBRX11: conheça os ativos

O RBRF11 conta hoje com um patrimônio líquido de R$ 1,179 bilhão, o equivalente a R$ 8,62 por cota. Desse valor, a alocação principal é em cotas de outros FIIs, com 75%. O fundo fechou o mês de junho com cerca de 118 mil investidores.

Já o RBRX11 tem um PL de R$ 288 milhões, ou R$ 9,77 por cota, com a maior parte da alocação, 59%, em CRIs. O fundo também detém a propriedade de cotas de FIIs e ações de empresas do mercado imobiliário, e terminou o mês de junho perto dos 12 mil cotistas.

O BTG destaca que a transação tem como principal racional o fortalecimento do RBRX11 como um FII multiestratégia, mais líquido e diversificado. Após a operação, o fundo terá aproximadamente R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido e cerca de 130 mil cotistas, tornando-se o terceiro maior ativo desse segmento no mercado nacional.

“O movimento é positivo. Para os investidores do RBRF11, os principais benefícios estão na perspectiva de maior retorno potencial e no acesso a estratégias anteriormente indisponíveis”, explicam os analistas do BTG. Estabelecido como um FOF (fundo de fundos), o RBRF11 tem como premissa principal negociar cotas de outros FIIs.

Retorno total do FII

De acordo com dados da gestora, nos últimos 36 meses o RBRX11 acumulou um retorno de 54,3% (patrimônio líquido + dividendos), superando com folga o CDI (+3% a.a.), a média de seus pares (+5% a.a.) e o IFIX (+7% a.a.) no período.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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