IFIX bate máxima histórica pela 3ª vez na semana; CPSH11 sobe com volume acima da média
IFIX superou o patamar de 3530 pontos, puxado por distribuição de dividendos por alguns dos FIIs mais populares do mercado.
O IFIX voltou a ter um dia de resultado positivo durante todo o período de negociações nesta sexta-feira (12) e fechou na máxima histórica pela terceira vez na semana, a quarta nas últimas 6 sessões. O novo recorde é de 3.534,66 pontos, alta de 0,57% em relação ao resultado da véspera.
Com nos dias anteriores em que superou a máxima, na sexta passada (5), na segunda (8) e na quarta-feira (10), o índice de FIIs operou em alta desde os primeiros minutos do pregão. Puxado pela distribuição de dividendos de mais de uma centena de FIIs, e com investidores aparentemente dispostos a ampliar suas posições, o IFIX se manteve na ascendente e fechou pouco abaixo da máxima do dia.
IFIX — resumo do dia 12/09/2025
- Fechamento: 3.534,66 pontos (+0,57%)
- Mínima: 3.514,13 (-0,01%)
- Máxima: 3.535,20 (+0,59%)
- Acumulado da semana: +0,98%
- Acumulado do mês: +1,69%
- Acumulado do ano: +13,43%
CPSH11 lidera venda de cotas; CACR11 tem maior alta
O fundo imobiliário CPSH11, que atua na propriedade e gestão de shopping centers, liderou a venda de cotas no pregão desta sexta-feira (12), com movimentação muito acima de sua média normal de liquidez. A sessão foi marcada por mais um recorde histórico do IFIX, o terceiro da semana.,
O CPSH11 teve cerca de 2 milhões de cotas negociadas, um dia depois de uma movimentação de 1,1 milhão de papéis. Apenas nesses dois dias, o fundo que tem gestão da Capitania superou o volume total de negociações de agosto, que foi de 2,782 milhões de cotas. A oscilação de preço, contudo, foi relativamente leve: o fundo subiu 0,82% e fechou em R$ 9,87.
O MXRF11, que pagou nesta sexta dividendos de R$ 0,10 por cota, com a injeção de mais de R$ 43 milhões no bolso dos investidores, renovou sua máxima do ano ao fechar em R$ 9,78, alta de 0,20% (R$ 0,02). O CPTS11, que faz seu pagamento na semana que vem, subiu 0,14%, a R$ 7,36.
Numa reversão da tendência vista até terça, o CACR11 liderou as altas, com valorização de 6,46% e fechamento em R$ 75,85, no dia em que divulgou o relatório gerencial de agosto, com detalhamento sobre a situação de ativos considerados de risco. O fundo acumula 20,82% de alta desde terça (9), quando chegou ao valor mais baixo de sua história, de R$ 62,78, mas ainda perde 7,51% na comparação com o preço de fechamento de agosto, de R$ 82,01.
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 FIIs, começou a valer na semana passada e valerá até o fim do ano.
