Em meio a sequência de aquisições, GGRC11 atinge 190 mil cotistas

Em relatório gerencial, GGRC11 mostra sequência de aquisições e crescimento da sua base de cotistas. Saiba mais.

Em meio a sequência de aquisições, GGRC11 atinge 190 mil cotistas
GGRC11: Foto Unsplash

O GGRC11 apresentou em seu relatório com números que consolidam um momento de crescimento para o fundo imobiliário logístico. Com 190.484 cotistas, o fundo alcançou marcos tanto em crescimento de base quanto em volume de negociações.

“Praticamente dobramos a liquidez até agosto. Estou falando em volume médio diário de negociação, que foi de aproximadamente R$ 2 milhões para R$ 4 milhões, e acumulamos 50.000 novos cotistas no período”, destacou Pedro van den Berg, CEO e Diretor de Gestão da Zagros Capital, em live ao comentar o relatório.

O fundo registrou 4.260 novos investidores apenas no mês de agosto, representando um crescimento de 2,29%. No acumulado do ano, são aproximadamente 50 mil novos cotistas incorporados à base do GGRC11.

Dividendos do GGRC11

O GGRC11 distribuiu R$ 0,10 por cota em agosto, representando um yield mensal de 1,01% (12,21% ao ano), considerando a cota de fechamento de R$ 9,83. No mercado secundário, foram negociadas 8.847.348 cotas, totalizando R$ 85,26 milhões no mês – praticamente o dobro da liquidez média diária registrada no início do ano.

O patrimônio líquido do fundo atingiu R$ 1,683 bilhão, consolidando sua posição entre os principais fundos imobiliários do mercado brasileiro.

Operações em série

Em setembro, o GGRC11 anunciou várias aquisições. O fundo anunciou a compra do imóvel logístico do FII Votorantim Logística (VTLT11), em Quatro Barras/PR, ocupado pela Renault. O valor foi atualizado para R$ 214 milhões, totalizando aproximadamente R$ 222 milhões com o caixa líquido do VTLT11.

O fundo também celebrou Carta de Intenções com o Bluemacaw Logística FII (BLMG11) para aquisição de ativos no valor de R$ 125 milhões, incluindo um terreno em Cabreúva/SP com 429.725 m² e a totalidade das cotas do BLMG11 no Triple A (34,61% do fundo).

“As cotas do Triple A representam um incremento estimado de R$ 870 mil na receita mensal do fundo”, explicou a gestão no relatório. No final da semana passada, o fundo anunciou ainda a compra de galpões em Indaiatuba (SP), por R$ 43 milhões.

Consolidação no Mercado

Diego Rodrigues, Diretor de Engenharia e Novos Negócios, destacou as perspectivas de crescimento: “A expectativa é que o fundo, após a emissão, alcance uma escala que o consolide entre os cinco maiores fundos logísticos industriais do mercado, e possivelmente entre os 10 maiores FIIs de tijolo listados, dependendo do andamento da captação.”

O fundo está conduzindo sua 10ª emissão de cotas, focada em aquisições. “Estamos trabalhando para não parar por aí. Temos outras operações em análise que podem complementar a oferta”, comentou a gestão.

Pedro van den Berg destacou as perspectivas macroeconômicas positivas: “O Federal Reserve sinalizou possibilidade de cortes nas taxas de juros americanas, o que tende a trazer fluxo de investimentos para o Brasil. Com a apreciação do real frente ao dólar, finalmente os fundos imobiliários voltam a ter atratividade em relação aos juros.”

O GGRC11 conta atualmente com 33 ativos imobiliários, totalizando mais de 613 mil m² de área bruta locável e 95,08% de ocupação física. O portfólio está distribuído pelo território nacional, com 61,1% no Sudeste, 19,6% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 9,3% no Nordeste.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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