Fundo imobiliário SNME11 triplica lucro e paga dividendos de 1,54% ao mês

Fundo imobiliário SNME11 triplica lucro e paga dividendos de 1,54% ao mês
SNME11 triplica lucro em setembro e paga dividendos de 1,54% ao mês. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário SNME11 registrou um lucro de R$ 2,714 milhões em setembro, valor três vezes superior ao obtido em agosto, quando o FII multiestratégia da Suno Asset havia reportado um lucro de R$ 900,7 mil.

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As receitas do fundo imobiliário SNME11 somaram R$ 2,777 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 62,97 mil.

O fundo distribuiu dividendos de R$ 0,15 por cota nesta sexta-feira (24), referentes ao resultado de setembro, mantendo ainda R$ 0,2485 por cota em reserva acumulada para distribuições futuras.

O valor dos dividendos do mês representou um retorno mensal de 1,54% sobre o valor da cota de mercado em 15 de outubro.

Grande parte do resultado mensal veio da carteira de fundos imobiliários, que gerou aproximadamente R$ 2,9 milhões entre rendimentos e ganhos de capital. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) somaram contribuição de R$ 352 mil, enquanto a estratégia em ações adicionou R$ 6 mil, provenientes de dividendos recebidos pelo FII SNME11.

Há expectativa de que o SNME11 continue entregando rendimentos extraordinários no curto prazo, especialmente diante da possibilidade de aquisição do portfólio do SNFF11. A decisão depende da aprovação em Assembleias Gerais Extraordinárias com prazo de votação até 29 de outubro (SNFF11) e 3 de novembro (SNME11).

Fundo imobiliário SNME11: o que mudo na carteira?

Durante o mês de setembro, o fundo SNME11 encerrou integralmente sua posição no fundo BLMG11, obtendo uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 109,10% ao ano e um ganho distribuível equivalente a R$ 0,29 por cota. A posição havia sido iniciada em setembro de 2024, com a tese de investimento pautada em ativos subavaliados frente ao valor justo.

Após aportes relevantes em maio e junho de 2025, o BLMG11 chegou a ocupar a segunda maior posição do portfólio, mas as cotas foram totalmente vendidas um ano após o início dos investimentos.

No que se refere aos CRIs Vanguarda, o fundo imobiliário SNME11 confirmou o vencimento dos títulos após Assembleia de Titulares (AGT) realizada em 18 de agosto, em virtude de irregularidades detectadas nas vendas da construtora responsável.

Os papéis entraram em processo de recuperação, com estimativa de recuperabilidade próxima a 85% do valor de face (PU Par), o que equivale a cerca de 95% em relação ao preço de custo.

Os créditos estão associados aos empreendimentos Dom Severino e Jonathan Nunes, além de estoques remanescentes desses projetos. A gestão mantém interlocução próxima com a securitizadora Casa de Pedra, que passou a coordenar as transferências das unidades livres da operação. 

Com o valor dos CRIs já reprecificado no portfólio, o fundo imobiliário SNME11 prevê novos progressos até o fim do ano, buscando maximizar a recuperação e superar o patamar indicado pela auditoria. 

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