Dividendos do VGHF11 caem ao menor nível de sua história; saiba quanto
O fundo imobiliário VGHF11 comunicou a seus cotistas que irá distribuir R$ 0,07 por cota em rendimentos referentes a outubro de 2025.
O valor marca o menor patamar de dividendos do VGHF11 de sua história, igualando-se apenas ao primeiro pagamento realizado em abril de 2021. Desde então, todas as distribuições haviam superado esse montante.
O pagamento de rendimentos do VGHF11 será feito em 7 de novembro de 2025, para os investidores com cotas posicionadas até 31 de outubro de 2025.
Considerando a cotação de R$ 7,60 ao fim de outubro, o valor do VGHF11 corresponde a um dividend yield de 0,92%, equivalente a cerca de 11,5% ao ano.
Mesmo diante da redução, os rendimentos do FII VGHF11 seguem isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, como é padrão no segmento de fundos imobiliários listados na B3.
Distribuição da carteira do VGHF11
Em setembro de 2025, o fundo mantinha 103,7% do patrimônio líquido alocado em ativos-alvo, somando R$ 1,46 bilhão distribuídos entre 139 operações.
Desse total, R$ 58,3 milhões estavam aplicados em operações compromissadas reversas lastreadas em CRIs, equivalentes a 4,0% do patrimônio, com custo médio de CDI + 0,8% ao ano.
A carteira Valor, voltada a projetos residenciais e participações em companhias do setor, teve movimentação líquida positiva de R$ 10,8 milhões durante o mês de setembro, ampliando sua fatia para 42,9% do total investido.
A maior parte das aquisições envolveu SPEs de empreendimentos em São Paulo e ações da incorporadora You Inc. Por outro lado, a carteira Renda permaneceu praticamente estável, representando 57,1% dos ativos-alvo do FII VGHF11 ao término de setembro.
O relatório da gestora destacou a continuidade da inadimplência dos CRIs Selina, que seguem marcados a zero desde fevereiro, sem previsão de regularização. Já a venda dos terrenos vinculados ao CRI Guaicurus ainda depende de diligências e de etapas jurídicas adicionais.
O fundo VGHF11 registrou valorização patrimonial de aproximadamente R$ 0,04 por cota em setembro, impulsionada pela reprecificação positiva das participações em SPEs e pela alta na carteira de FIIs.
