SNEL11 mantém dividendos e reforça atratividade enquanto amplia base de cotistas
O fundo imobiliário SNEL11, focado em energia renovável e gerido pela Suno Asset, anunciou o pagamento de R$ 0,10 por cota referente a novembro, mantendo o padrão de distribuição de dividendos dos últimos 18 meses. A recorrência reforça a previsibilidade das receitas oriundas do arrendamento de usinas solares, pilar do portfólio do FII.

Com o fechamento a R$ 8,48 em 28/11, o provento equivale a um dividend yield mensal de 1,18%. Os créditos dos dividendos do SNEL11 serão efetuados no próximo dia 23 para quem mantiver cotas até o fim do pregão de segunda-feira (15), respeitando a Data Com definida pela gestão.
Investidores que comprarem até esse dia garantem o recebimento ainda em dezembro. Movimentações a partir do dia 161 terão direito apenas aos próximos repasses, desde que as cotas permaneçam em carteira até a próxima Data Com programada para janeiro.
Os rendimentos alcançam também os participantes da 4ª oferta de emissão, atualmente em andamento. Detentores de recibos numerados de SNEL13 a SNEL25 receberão R$ 0,10 por unidade na mesma data, alinhando a política de distribuição entre cotistas e subscritores.
SNEL11 amplia base de investidores e liquidez
Em novembro, o SNEL11 superou 60 mil cotistas e elevou a liquidez, com média diária acima de R$ 1,5 milhão. O aumento do giro indica interesse consistente pelos papéis além dos períodos próximos à Data Com, refletindo a confiança na tese que combina construção própria e aquisição de usinas operacionais.
No relatório de outubro, a gestão abordou a sustentabilidade da distribuição via receita imobiliária, reportando R$ 3,207 milhões arrecadados com aluguéis das usinas no mês. A Suno Asset vê potencial de crescimento e manteve a projeção de R$ 4,870 milhões em receita imobiliária para os dividendos do SNEL11, considerando a capacidade integral do portfólio atual.
O pipeline engloba 17 instalações solares, entre empreendimentos desenvolvidos com recursos das duas primeiras emissões e ativos adquiridos já em operação, aproveitando condições de mercado favoráveis para alocação da terceira emissão, concluída pelo SNEL11 no primeiro semestre deste ano.