SNAG11 sobe mais de 20% no ano, fecha na máxima histórica e se consolida entre Fiagros

SNAG11 sobe mais de 20% no ano, fecha na máxima histórica e se consolida entre Fiagros
SNAG11 subiu mais de 20% no ano - Foto: iStock

O SNAG11, Fiagro da Suno Asset voltado ao financiamento do agronegócio, terminou o ano de 2025 na sua cotação máxima histórica, negociado a R$ 11,14 no encerramento do último pregão, nesta terça-feira (30). O resultado representa uma valorização de 23,64% em relação ao preço de fechamento em 30 de dezembro de 2024, de R$ 9,01.

Considerando também as distribuições de dividendos do SNAG11, que somaram R$ 1,38 ao longo do ano, a rentabilidade total do Fiagro em 2025 deve superar os 40%. Vale lembrar que o valor foi subindo ao longo do ano: chegou a R$ 0,11 na primeira distribuição, em janeiro, e se manteve assim até agosto; foi de R$ 0,12 por cota em setembro e outubro e chegou a R$ 0,13 em novembro e dezembro.

No relatório gerencial de novembro, o valor de R$ 0,13 foi citado como “nível mínimo de distribuição de dividendos para os próximos meses”. Segundo a Suno Asset, o aumento se deve à combinação entre juros elevados, o que aumenta as receitas, com uma carteira livre de inadimplência, 100% em dia, montada com títulos e perfil high grade. Em novembro, o resultado permitiu elevar a reserva de lucros não distribuídos para R$ 0,16 por cota.

O SNAG11 tem hoje um patrimônio líquido de R$ 626,8 milhões, ou R$ 10,32 por cota, o que o fez terminar o ano com um P/VP de 1,08x. A carteira tem 264 diferentes devedores, com spread médio de CDI + 3,69% e duration (prazo médio de vencimento) de 4,84 anos. O fundo financia principalmente a cultura da soja e a indústria de laticínios, por meio de um CRA emitido pela Leitíssimo que equivale a 9% do PL.

SNAG11 aproveita ano de safra recorde e se torna referência

Num ano em que o agronegócio registrou safra recorde de grãos, o SNAG11 aproveitou para surfar num momento positivo e conseguiu passar ileso de sustos isolados envolvendo pedidos de recuperação judicial de empresas, com impacto sobre o patrimônio de alguns Fiagros.

Para 2026, as projeções iniciais do IBGE apontam uma safra um pouco menor, mas com crescimento na principal commodity exportada pelo mercado brasileiro, a soja, e com resultados cada vez maiores na exportação diante de uma demanda global por alimentos cada vez maior. 

Neste cenário, a valorização do SNAG11 e o forte movimento comprador mesmo longe da Data Com são vistos pela Suno Asset como movimentos estratégicos do mercado. Trata-se de um fundo capaz de estruturar operações de médio e longo prazo diretamente com players do setor, desde produtores pessoas físicas até agroindústrias, e se beneficia do aumento de liquidez e previsibilidade gerado por exportações mais fortes.

Com tudo isso, gestores e analistas vêm colocando o SNAG11 entre os “favoritos” dos investidores, graças à junção de estrutura simples, governança robusta e política disciplinada de originação. Com o setor agrícola operando em clima positivo e o Brasil reforçando seu protagonismo global, o Fiagro da Suno Asset entra em 2026 como uma opção eficiente para investidores que buscam rentabilidade, transparência e liquidez dentro do agronegócio.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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