Quando se fala em Fundos de Investimentos Imobiliários é comum associarmos a diversificação de carteira como uma das principais chaves para atingir o sucesso.
No entanto, para isso é necessário saber o que é diversificação de investimentos e como utilizá-la ao seu favor. Acompanhe esse artigo até o final e entenda mais sobre.
O que é diversificação?
Na prática, diversificar a carteira de Fundos significa investir em FIIs de diferentes tipos e objetivos. O intuito de manter uma carteira de FIIs diversificada é fugir da concentração em um único tipo de imóvel.
Afinal, mesmo quando se trata de investimentos de Renda Fixa, que oferecem baixíssimos níveis de risco, não é possível prever o que acontecerá com um setor futuramente, e nem mesmo os analistas podem ter 100% de certeza.
Um exemplo de crise completamente inesperada que afetou os mais diversos setores do mercado foi a pandemia da Covid-19.
Sendo assim, a diversificação é muito importante para manter os seus investimentos seguros em relação a possíveis crises. E com uma carteira diversificada, é possível minimizar expressivamente o risco sistemático.
Dessa forma, caso uma crise aconteça e afete um dos segmentos de fundos imobiliários presentes na sua carteira de investimentos, a sua base não será afetada como um todo, visto que outros Fundos podem mantê-lo seguro e continuar a oferecer proventos.
Como diversificar os investimentos em FIIs?
Antes de tudo, tenha em mente que a diversificação deve ser estratégica e bem-planejada. Entre os fatores que podem ajudá-lo a ter um norte sobre como montar a sua carteira, estão:
- Saber qual é o seu perfil de investidor;
- Entender exatamente em quais tipos de imóveis deseja investir;
- Ter conhecimento sobre os diferentes tipos de FIIs disponíveis.
Para começar, tenha em mente que os ativos presentes na sua carteira devem se complementar. A forma correta de conseguir diversificação não é investindo em ativos parecidos por diferentes emissores.
Afinal, a quantidade de FIIs não é o foco na diversificação. Isso vai depender de cada estratégia de investimento, tomando sempre cuidado para evitar uma quantia excessiva de ativos de uma mesma categoria.
Outra escolha que também parece ajudar, mas tem efeito contrário é investir em dois ativos diferentes do mesmo setor. Isso apenas faz com que a sua carteira tenha vários ativos correndo os mesmos riscos.
Ao definir quais são os tipos e segmentos de FIIs que lhe interessam, fica muito mais fácil escolher. Ainda assim, é preciso sempre analisar um FII e o seu planejamento a curto, médio e longo prazo.
Esta vantagem é ainda maior para os investidores que visam resultados a longo prazo ou prezam muito pela segurança. Vale lembrar que a “oportunidade perfeita” para investir em um FII também deve estar relacionada ao cenário econômico do país e do setor, e não apenas aos possíveis descontos para a compra de cotas.
Preciso investir em muitos setores?
Não! Como citamos, o principal fator nessa história não é a quantidade de ativos que a sua carteira possui, mas sim o quão distribuídos entre os setores eles se encontram.
Sendo assim, é possível diversificar sem precisar investir em uma infinidade de setores e acabar perdido em meio aos próprios investimentos. O mais importante nisso tudo, no final, é ter uma estratégia de investimentos bem estruturada.
É importante investir em setores que não corram riscos parecidos ou que possam ser afetados por uma mesma razão. Embora nem sempre seja possível fugir de algumas situações, tenha estes princípios em mente ao começar a montar a sua carteira.
Além disso, também é interessante que outros fatores entre os FIIs nos quais você investe também sejam diferentes. Tente ter cotas de Fundos cujas estratégias dos gestores diferem entre si, por exemplo.
Contanto que isso não afete sua forma de investir, não tenha medo de mesclar os FIIs – Tijolo e de Papel, por exemplo — pois é isso que torna os riscos de um lado da sua carteira distantes do outro e mantém a segurança no cenário geral.
No entanto, é válido ressaltar que não é obrigatório ter um FII de cada setor existente no mercado. O exagero também é prejudicial e pode acabar fazendo com que a sua carteira se torne algo como um grande “cobertor de retalhos”, sem FIIs que se complementam ou fazem sentido em conjunto.
A diversificação é suficiente?
Vale reforçar que, antes de investir em qualquer Fundo Imobiliário, é muito importante pesquisar, estudar sobre o assunto e certificar-se de estar consumindo informações de qualidade e confiança sobre como investir em FIIs.
Por vezes, pode ser necessário até mesmo pedir ajuda a um profissional e, assim, tirar as suas dúvidas com uma pessoa qualificada, que já conhece a área e sabe como te orientar.
Se este artigo te ajudou, nos acompanhe e receba muito mais dicas sobre como investir de forma mais segura, estratégica e inteligente! Afinal, a diversificação é importante, porém, muitos outros fatores também devem ser levados em consideração ao investir em FIIs.