HGLG11 e XPLG11 são os destaques do Bom Dia FIIs (05/10)

HGLG11 e XPLG11 são os destaques do Bom Dia FIIs (05/10)

O‌‌‌ ‌‌‌‌‌‌IFIX‌‌‌‌‌‌ ‌‌fechou‌‌ ‌‌‌a‌‌‌ ‌‌‌última‌‌‌ quarta-feira‌‌‌ ‌‌‌(05)‌‌‌ ‌‌‌em alta de 0,04%,‌‌‌ ‌‌terminando‌‌ ‌‌‌o‌‌‌ ‌‌‌dia‌‌‌ ‌‌‌em‌‌ ‌‌2.997 pontos.‌‌‌ ‌‌‌No‌‌‌ ‌‌‌acumulado‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌mês‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ outubro ‌‌‌e‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌ano‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ ‌‌‌2022,‌‌‌ ‌‌‌a‌‌‌ ‌‌‌variação‌‌‌ ‌‌‌do‌‌‌ ‌‌‌índice‌‌‌ ‌‌‌é‌‌‌ ‌‌‌de‌‌‌ -0,14% e‌‌‌ 6,47%‌‌,‌‌‌ ‌‌‌respectivamente.‌‌‌ ‌

Em resumo, a Credit Suisse, gestora do HGLG11, tranquilizou os cotistas quanto à crise do banco. Também, o XPLG11 divulgou sobre movimentação em sua carteira de ativos.

Confira‌‌ ‌‌as‌‌ ‌‌principais‌‌ ‌‌notícias‌‌ ‌‌do‌‌ ‌‌mercado‌‌ ‌‌de‌‌ ‌‌FIIs:‌‌

Gestora do HGLG11 tranquiliza cotistas em relação à crise da Credit Suisse

Em fato relevante publicado nesta quarta-feira (5), a gestora do HGLG11 tranquilizou os cotistas quanto a crise do Credit Suisse, afirmando que os fundos geridos pelo grupo não possuem nenhum risco em relação ao problema financeiro do banco.

Em primeiro lugar, a gestora reforça que o Grupo CS tem uma posição de liquidez com um índice de cobertura de liquidez (LCR) de 191% e ativos líquidos de alta qualidade de 235 bilhões de francos Suíços no fim do segundo trimestre de 2022.

Além disso, a capacidade de absorção total de perdas do Grupo CS é de 96,9 bilhões de francos Suíços no segundo trimestre de 2022.

De igual modo, a gestora do HGLG11 reforçou que o balanço patrimonial do Grupo CS é diversificado, com ativos líquidos que representavam cerca de um terço dos seus ativos totais no segundo trimestre de 2022.

Os fundos imobiliários administrados e geridos pela CSHG, tais como HGLG11, HGRU11 entre outros, são controlados pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. (BICS), instituições sujeitas à observância da regulamentação local.

E a legislação que rege os fundos imobiliários tem justamente o objetivo de proteger o mercado local, pontua a gestora. Conforme exigência regulatória da Lei 8.668/93, “os bens e direitos dos FIIs são segregados e independentes”.

Em outras palavras, os ativos dos fundos HGLG11 e demais não entram em qualquer pendência em relação aos possíveis problemas com a gestão.

Portanto, os resultados e rendimentos dos FIIs seguirão suas alocações específicas, no contexto de suas respectivas atividades setoriais, “uma vez que os recebimentos de locações, créditos e todos os demais direitos dos FIIs não têm correlação e não são compostos por títulos de emissão do Grupo CS”, afirma a gestora.

Isso significa que não existe qualquer impacto relacionado às oscilações no valor das ações ou dos títulos de emissão do Grupo CS. Diante disso, a gestora do HGLG11 reforça seu compromisso com a atividade de gestão e administração de ativos imobiliários.

XPLG11 assina contrato de locação, mas perde outro inquilino do mesmo imóvel

O fundo imobiliário XPLG11 fechou novo contrato de locação com empresa em ativo em Duque de Caxias. Em contrapartida, o fundo informou que empresa do setor tecnológico quer a rescisão de no mesmo condomínio logístico. Com essas movimentações, a vacância do FII aumentou.

Neste caso, o contrato de locação em questão foi assinado com a MMC Soluções em Logística., empresa prestadora de serviços logísticos.

A empresa alugou o relativo o módulo C5 do condomínio logístico Syslog Galeão, localizado em Duque de Caxias/RJ, com área bruta locável (ABL) total de 3.000,43 m², com prazo de vigência de 60 meses a partir de 1º de outubro.

A receita acumulada do contrato com o XPLG11, considerando a soma dos recebíveis relativos aos 24 primeiros meses de vigência, é estimada em R$ 0,0272 por cota.

A gestora do XPLG11 disse que a partir do 25º mês a receita mensal decorrente é estimada em R$ 0,0018 por cota. Os cálculos foram realizados considerando a quantidade atual de cotas do fundo em circulação.

Por outro lado, o fundo também comunicou a rescisão de contrato com a FACI.LY Soluções e Tecnologia, referente aos módulos A3 e A4, do condomínio logístico Syslog Galeão, com ABL de 14.035,86 m².

A expectativa é que as penalidades decorrentes da referida rescisão sejam pagas ainda no mês de outubro de 2022. Em virtude da movimentação da carteira de ativos do fundo, a vacância física do imóvel do XPLG11 subiu para 7,7%.

 

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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