Dividendos, BCFF11 e FGAA11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (21/10)
Dividendos, anunciados por XPML11 e ALZR11 serão pagos no dia 25; FGAA11 divulgou seus resultados de setembro.
O anúncio de dividendos pelos fundos imobiliários XPML11 e ALZR11, o último pregão do BCFF11 e o Fiagro FGAA11 estão entre os destaques do noticiário nesta segunda-feira (21), dia em que o mercado de FIIs tenta manter a recuperação iniciada na semana passada, depois de seis semanas seguidas de recuo do IFIX.
O índice de FIIs terminou a sexta-feira (18) em 3.236,05 pontos, alta de 0,18% em relação ao resultado da véspera e de 0,60% na comparação com o resultado da sexta-feira anterior, dia 11, de 3.216,81 pontos. Esse indicador havia ficado negativo nas seis sextas-feiras anteriores.
O resultado, no entanto, ainda é insuficiente para reverter a queda acumulada em outubro pelo IFIX, que ficou em 2,11%. No ano, quando é feita a comparação com o último dia útil de 2023, em 3.311,43 pontos, o recuo é de 2,28%.
No pregão de sexta, o principal índice do mercado de FIIs passou quase o tempo todo em alta na comparação com o dia anterior, chegando à máxima de 3.237,03 pontos. Depois de uma rápida queda no fim da tarde, o IFIX voltou a subir e fechou perto do melhor resultado do dia e da semana.
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Descontado, FGAA11 tem rendimento de CDI + 5,6%
O Fiagro FGAA11 divulgou os resultados de setembro, com dividendos distribuídos de R$ 0,105 por cota no mês de outubro, o equivalente a 1,09% de yield no mês, com base na cota patrimonial.
A FG/A, gestora do fundo, reforça que a carteira do fundo segue 100% adimplente e sem qualquer problema de crédito. Além disso, dado o desconto da cota em relação ao valor patrimonial, a rentabilidade subiu para CDI + 5,6% (prefixado de 16,8%).
A cotação fechou o mês passado com uma queda de 3,6%, a R$ 8,48. Com a pressão vendedora no mercado de Fiagros, as cotas do FGAA11 continuaram em declínio até 10 de outubro, sendo a mínima negociada a R$ 8,04, com um desconto de 16,5% sobre o valor patrimonial.
A gestora comenta que este movimento é resultado da aversão ao risco, intensificada por eventos como a recuperação judicial da Agrogalaxy, que afetou fortemente outros fundos expostos a esse ativo.
Porém, mesmo num cenário de alta volatilidade, o fundo teve uma remarcação positiva de R$ 1,7 milhão em setembro. “Esse resultado positivo demonstra a qualidade dos ativos que compõem nossa carteira e beneficia diretamente nossos cotistas, reforçando nossa estratégia de preservação do capital e foco em retornos sustentáveis”, destaca a FG/A.
BCFF11 se despede da B3 com negociação acima da média
O BCFF11 liderou o volume de cotas negociadas no mercado de fundos imobiliários na sexta-feira (18): em seu último dia de negociação na B3, teve mais de 2 milhões de cotas vendidas, acima de qualquer outro FII, com volume financeiro de R$ 15,029 milhões, mais que cinco vezes a média diária registrada em setembro, de R$ 2,765 milhões. com 336,9 mil cotas vendidas.
O BCFF11 vai ser integrado a outro fundo do BTG Pactual, o BTHF11, que ainda não está listado na B3, o que deve acontecer em cerca de 30 dias, segundo a gestora. A posição dos investidores no pregão de sexta definiu quantas cotas do BTHF11 o investidor receberá, na proporção de 80% – ou seja, quem fechou o dia com 1.000 cotas do BCFF11 passará a ter 800 cotas do BTHF11.
O fim do pregão definiu também quem receberá a última distribuição de dividendos do BCFF11, em R$ 0,07 por cota, que se refere, antecipadamente, aos resultados de outubro, no mesmo patamar do pagamento anterior. Um dos mais antigos FOFs (fundo de fundos) do mercado, o BCFF11 terminou sua história na B3 cotado a R$ 7,35.
HGPO11 se aproxima de concluir venda de portfólio ao TOPP11
O fundo imobiliário HGPO11 deu mais um passo na venda dos edifícios Metropolitan e Platinum, que formam seu portfólio de lajes corporativas, e assinou nesta semana o contrato de venda para o TOPP11, FII criado pela RBR Asset para adquirir e realizar a gestão dos dois imóveis.
Algumas das principais condições precedentes para a conclusão do negócio já foram superadas: a AGE dos cotistas do HGPO11 que aprovou a negociação e a captação da oferta inicial do TOPP11, que alcançou R$ 452,824 milhões, valor suficiente para o pagamento das parcelas iniciais.
Esse pagamento ainda depende de outras condições que devem ser cumpridas até 31 de outubro, segundo os FIIs. O valor final da transação é de R$ 618.288.230,00. O TOPP11 projeta um cap rate de 13,6% para os primeiros 12 meses, considerando o valor das parcelas iniciais e a receita de aluguéis estimada em R$ 46,3 milhões, o que seria equivalente a R$ 0,85 mensais por cota. A gestora, no entanto, informou que não se trata de uma estimativa de dividendos.
Em seu último relatório gerencial, o HGPO11 informou uma receita imobiliária de R$ 3,301 milhões, com 100% de ocupação no Metropolitan, que tem área bruta locável (ABL) total de 10.216 metros quadrados, e 17,3% de vacância no Platinum, com 2.520 metros quadrados de ABL.
XPML11 mantém valor de dividendos; ALZR11 tem leve redução
O fundo imobiliário XPML11 anunciou um novo pagamento de dividendos, de R$ 0,92 por cota, repetindo o mesmo valor do mês anterior. Esse pagamento será feito nesta sexta-feira (25) e só beneficiará aqueles que tiverem cotas do fundo até o final do pregão da última sexta-feira (18).
Somando todas as distribuições de proventos realizadas nos últimos 12 meses, o XPML11 alcança um total de R$ 10,90 por cota, o que corresponde a um dividend yield (DY) de 10,22% em relação à cotação de sexta, que é de R$ 106,60.
Os resultados de setembro, que serviram como base para a nova distribuição de dividendos do XPML11, ainda não foram divulgados. O último lucro mensal divulgado foi o de agosto, que totalizou R$ 51,34 milhões.
Já o fundo imobiliário ALZR11 divulgou seu pagamento de dividendos para o mês de outubro, no valor de R$ 0,731998546 por cota, levemente abaixo da quantia distribuída em agosto e setembro. O pagamento também será realizado nesta sexta-feira (25).
