FII com yield de 12,16% tem aumento de 34,4% no resultado de fevereiro; Veja qual
Um fundo imobiliário do setor logístico e agroindustrial teve um aumento de 34,4% em seu resultado de fevereiro. Veja qual FII é esse.
O fundo imobiliário BTAL11 divulgou seu relatório gerencial do mês de fevereiro, reportando um resultado mensal de R$ 5,935 milhões. Esse valor é 34,4% maior que o do mês de janeiro, que fora de R$ 4,414 milhões.
O total de receitas do FII BTAL11 foi de R$ 6,488 milhões em fevereiro, enquanto as despesas totalizaram R$ 553 mil.
Os dividendos do BTAL11 se mantêm no mesmo patamar pelo 12º mês consecutivo, no valor de R$ 0,83 por cota. Sendo assim, essa quantia se tornou o rendimento recorrente do fundo no intervalo de 1 ano.
Esse valor dos rendimentos do BTAL11 representa um dividend yield anualizado de 11,7% sobre o valor da cota de mercado em 28 de fevereiro, ou 9,5% sobre a cota patrimonial.
Em relação aos rendimentos auferidos pelo BTAL11 em fevereiro, cerca de 84% foram distribuídos aos cotistas na forma de dividendos de FIIs.
Segundo o portal Status Invest, os proventos do fundo acumulam nos últimos 12 meses um total de R$ 9,96 por cota, perfazendo um DY de 12,16%.
Além disso, o fundo BTAL11 acumulou em fevereiro R$ 0,25 por cota de resultado ainda não distribuído.
BTAL11: movimentos da gestão em fevereiro
“A gestora segue trabalhando no reajuste dos contratos vigentes, bem como em novas oportunidades de gestão ativa, de forma que o patamar atual de rendimentos possa crescer de forma orgânica e saudável ao longo do ano”, aponta o relatório.
Durante o mês de fevereiro, a gestão executou correções em alguns de seus contratos atípicos de locação do portfólio do fundo imobiliário BTAL11 como parte natural da dinâmica de ajuste do aluguel considerando o IPCA acumulado desse período.
Como resultado, 42% dos aluguéis imobiliários tiveram reajuste no mês. Por consequência, eles produziram um crescimento de 2,4% na receita imobiliária em relação a janeiro, o que representa um aumento de R$ 0,01 por cota, quantia que foi alocada junto às reservas existentes.
Esse reajuste inclui apenas parte dos ativos, e a expectativa é de que os demais contratos do BTAL11 ainda não ajustados também tenham uma correção nos meses seguintes pelo IPCA acumulado dos últimos 12 meses.
A gestora do BTAL11 fez novas operações no mercado secundário por meio da venda e compra parcial dos CRIs em carteira, com intuito de destravar a correção monetária acruada e ainda não distribuída.
