BTLG11 conclui compra de dois imóveis do CPLG11 por R$ 385 milhões; veja detalhes
O fundo imobiliário BTLG11 anunciou a conclusão da aquisição de dois ativos logísticos na região metropolitana de São Paulo de propriedade de outro FII, o CPLG11. A operação envolve imóveis em Osasco e Mauá, que somam 83.428 m² de ABL e permanecem totalmente ocupados. O preço foi de R$ 385,96 milhões, sujeito a ajuste.
Os dois galpões, localizados em um raio estratégico de 30 quilômetros da capital paulista, passam a integrar o portfólio do fundo imobiliário BTLG11, que já faz jus à totalidade das receitas de locação desde o pagamento inicial.
O preço de R$ 385,96 milhões terá seu pagamento dividido em três partes:
- R$ 55,96 milhões pagos como sinal em 28 de novembro;
- R$ 179.274.235,47 desembolsados na data de fechamento, correspondentes à parcela intermediária já ajustada pelo caixa das empresas e pelo saldo de CRIs devidos pelo CPLG11;
- R$ 50 milhões a serem quitados em até 12 meses, corrigidos por IPCA + 5% ao ano.
Detalhes da compra de ativos do BTLG11
A contraparte vendedora, o CPLG11, também comunicou ao mercado que formalizou a venda das participações societárias que detinham os direitos aquisitivos sobre os ativos.
O fundo recebeu do FII BTLG11 o sinal no fim de novembro e, na mesma data da conclusão, a parcela de fechamento do negócio.
Além disso, o contrato prevê a possibilidade de um earn-out estimado em até R$ 5,934 milhões, condicionado ao desfecho de uma revisional de aluguel de um dos locatários.
A gestão do CPLG11 estima que a venda deve resultar em R$ 41.961.483,76 para o fundo, equivalentes a R$ 0,96 por cota, com TIR projetada de 13,04% ao ano e impacto patrimonial estimado de R$ 0,75 por cota.
Com a aquisição, o fundo BTLG11 adiciona ao seu portfólio dois ativos logísticos “maduros”, totalmente locados atualmente, com localização consolidada e relevância para a malha de distribuição da Grande São Paulo. O movimento está alinhado a sua estratégia de de ampliar sua exposição a hubs logísticos primários.
