Carteira recomendada de fundos imobiliários de julho do BTG Pactual

Carteira recomendada de fundos imobiliários de julho do BTG Pactual

O Banco BTG Pactual S/A divulgou a sua carteira recomendada de FIIs para o mês de julho, em que coloca os melhores fundos imobiliários para investir no período, de acordo com a visão da instituição.

O BTG mostrou quais foram as alterações realizadas em sua carteira recomendada de fundos imobiliários, na transição do mês de junho para julho. Uma delas foi redução da posição em RBRR11, que passou de 12,5% para 7,5%. Outro ponto de mudança da lista de melhores FIIs para investir da BTG Pactual foi incluir o HGCR11, com um peso de 5%.

Se destaca que o RBRR11 se trata de um fundo imobiliário que faz parte da carteira recomendada de FIIs da BTG desde o ano de 2019. Passado algum tempo, o fundo teve excelentes resultados, até mesmo durante a pandemia da covid-19, com variação positiva de 22,2%, maior que o IFIX, que foi de +6,5%.

Já no caso do FII CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), o BTG explica que ele é um ativo gerido pela equipe do Credit Suisse Hedging-Griffo, sendo um dos primeiros fundos imobiliários do mercado de recebíveis. Sua criação ocorreu em dezembro de 2009.

O banco pontuou alguns fatores que levaram a decisão de incluir o HGCR11 em sua carteira. Um deles é que se trata de um FII com uma exposição relevante de seu portfólio indexada ao CDI, o que poderia beneficiar esse fundo frente ao cenário de alta nas taxas de juros.

Outro fator é que ele é um dos fundos imobiliários que possui uma estratégia de alocação diferenciada em relação a outros FIIs da carteira recomendada, com ativos de perfil misto, sendo tanto high grade, quanto mid grade. Além disso, o HGCR11 realizou uma emissão recente e tem recursos em caixa.

A nova carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG Pactual

A carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de julho é composta por 15 ativos, que estão distribuídos entre 6 segmentos. Esses FIIs tem um dividend yield anualizado de 11,5%, enquanto o dividend yield para os próximos 12 meses é de 11,0%.

Do mesmo modo, as cotas dos fundos imobiliários recomendados negociam com desconto médio de 11% na comparação com os valores patrimoniais. Já o volume médio diário de negociação da carteira é de cerca de R$ 3,2 milhões.

Veja como ficou a nova carteira recomendada de FIIs da BTG para o mês de julho e o peso de cada um na carteira:

  1. BTCR11 – 12,5%
  2. RBRR11 – 7,5%
  3. KNCR11 – 17,5%
  4. FEXC11 – 2,5%
  5. CPTS11 – 8,0%
  6. HGCR11 – 5,0%
  7. VILG11 – 7,5%
  8. HSLG11 – 7,5%
  9. BRCO11 – 2,5%
  10. RBRP11 – 5,0%
  11. BRCR11 – 6,0%
  12. RCRB11 – 6,0%
  13. HGRE11 – 5,0%
  14. VISC11 – 5,0%
  15. BTRA11 – 2,5%

Como a BTG enxerga o momento atual do cenário econômico?

Sobre o último mês, o BTG Pactual lembra que o Ibovespa teve forte queda de 11,50%, enquanto o IFIX fechou o mês de julho com uma baixa de 0,88%. Enquanto isso, a sua carteira recomendada de fundos imobiliários apresentou variação negativa de 1,38% no período.

Sobre o atual cenário no exterior, o banco diz que nos EUA, as discussões são sobre as projeções da taxa de juros do país. No mês de junho, o Fomc aumentou a taxa básica de juros em 75 bps, o que corresponde a uma faixa de 1,5% a 1,75% ao ano, e sinalizando que deve trazer mais uma alta de 50 ou 75 bps na reunião de julho.

Enquanto isso, no cenário brasileiro, o BTG Pactual observa que o PIB brasileiro teve um crescimento pelo terceiro trimestre seguido, obtendo uma alta de 1% de um trimestre a outro.

Além disso, o mercado de trabalho, segundo o banco, vem mostrando alguns indícios de recuperação, já que o PNAD retornou a ter “forte geração de empregos e expansão da massa salarial”. Porém, o cenário de inflação ainda é desfavorável. Todos esses fatores poderiam impactar o cenário dos ativos de renda variável, inclusive dos fundos imobiliários.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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