Cotistas do SNCI11 recebem hoje dividendos de 1,21% ao mês; saiba quanto
Os investidores do fundo imobiliário SNCI11 recebem hoje dividendos com retorno de 1,21% ao mês. Veja quanto e quem vai receber.
O fundo imobiliário SNCI11 distribui hoje (24) dividendos no valor de R$ 1,00 por cota, um valor que tem sido constante nos pagamentos mensais desde o início do segundo semestre de 2024.
Os investidores que detinham cotas do fundo até o fechamento do pregão no dia 15 de janeiro serão os beneficiados com o pagamento de dividendos do SNCI11.
Nos últimos 12 meses, o fundo já distribuiu um total de R$ 11,55 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 13,47%, com base no preço de fechamento das cotas em 30 de dezembro de 2024, que foi de R$ 85,57.
Esse valor resulta em um rendimento mensal de aproximadamente 1,168%. Vale destacar que os dividendos pagos pelo FII SNCI11 são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode ser um atrativo para os investidores que procuram por renda passiva.
A distribuição de hoje, referente aos resultados de dezembro de 2024, marca o sexto mês consecutivo com dividendos no mesmo valor de R$ 1,00 por cota.
Durante esse período, o fundo apresentou um spread médio de 20,18% em relação à média dos seus pares, e 4,57% em relação ao terceiro quartil da indústria de FIIs.
O resultado de dezembro de 2024 foi de R$ 4,771 milhões, composto por uma receita distribuível de R$ 3,424 milhões, uma reserva de lucros de R$ 1,616 milhão, e despesas totais de R$ 269,26 mil.
O fundo imobiliário SNCI11 teve uma rentabilidade de 4,29% no ano passado, superando a média dos fundos imobiliários, que foi de 3,81%. No entanto, o fundo registrou uma queda de 4,07% em seu preço de mercado no acumulado de 2024.
SNCI11 atualiza investidores sobre CRIs Pesa/AIZ 301 e 302
Em relação à carteira do fundo, o FII SNCI11 destacou em relatório a inadimplência em duas operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), os CRIs Pesa/AIZ 301 e 302, que representam juntos 1,82% do valor patrimonial líquido do fundo.
Essas operações estão inadimplentes desde novembro e dezembro, com parcelas de juros e amortização não pagas pela mesma devedora.
A gestão explica que “foi possível deliberar pela venda do imóvel em garantia da operação, com o depósito dos recursos relacionados na conta do CRI, recursos que contribuirão para a adimplência das operações e, quando aprovado em nova AGT, de sua quitação”.
Sendo assim, embora ainda haja a inadimplência momentânea da operação, a gestão do SNCI11 afirma continuar “confiante na recuperação total dos créditos investidos”.