CPTS11 registra alta de 12,96% no resultado de outubro, impulsionando dividendos; veja detalhes
O resultado do CPTS11 foi impactado principalmente pelo lado não recorrente após realização de giros na carteira de CRI. Saiba mais.
O fundo imobiliário CPTS11 divulgou seus resultados mensais referentes ao mês de outubro. Em relatório, o FII registrou um resultado de R$ 0,061 por cota, o equivalente a R$ 19,4 milhões, o que representou um aumento de 12,96% na comparação mensal.
Segundo a gestora, o resultado do CPTS11 foi impactado principalmente pelo lado do resultado não recorrente após realização de giros na carteira de CRI.
“Realizamos novos giros na carteira de CRI que apesar de resultarem em prejuízo no período, recebemos caixa que conseguimos aplicar a taxas mais altas, melhorando o carrego e o potencial de ganho de capital do fundo no futuro”, destaca a gestora.
O resultado não realizado com correção monetária da carteira de CRI está negativo em R$ 2.8 milhões (R$ -0.01/cota) ante R$ -1.9 milhões (R$ – 0.01/cota) no mês anterior.
A gestão ainda afirma que mantém o foco na estratégia de reciclagem do portfólio, mantendo o mesmo perfil de crédito high grade.
Por sua vez, a liquidez do fundo continua de acordo com o patamar histórico, com média de R$ 6.9 milhões por dia nos últimos doze meses.
Em relação a dividendos, o valor distribuído no dia 21 de novembro de 2023 foi de R$ 0,061 por cota. Os dividendos do CPTS11 apresentaram uma alta de 12,96% comparado aos rendimentos distribuídos no mês de outubro, quando entregou o valor de R$ 0,054 por cota aos investidores.
Os rendimentos acumulados nos últimos 12 meses são de R$ 0.854 (média 0.071/cota por mês) em comparação a R$ 0.961 do CDI, equivalente no mesmo período.
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Movimentações na carteira do CPTS11
As principais movimentações que ocorreram na carteira do CPTS11 foram:
▪ Compra de R$ 5 milhões de AJFI15;
▪ Venda de R$ 5 milhões de BTCI11;
▪ Venda de R$ 2 milhões de NAVT11;
Atualmente, o fundo possui uma carteira com 62 casos de crédito, representando 70.3% do total de ativos. O segmento com maior percentual é o de Logístico/Industrial com 44.2% da carteira de crédito.
Do total da carteira de crédito 98.65% foi adquirida a IPCA + 6.69% (a marcação a mercado está em IPCA + 7.70%) e 1.35% foi adquirida a CDI + 3.80% (a marcação a mercado está em CDI + 3.83%). A carteira possui duration médio de 5.5 anos.
No fechamento de outubro, o fundo registrou R$ 458 milhões em operações compromissadas reversas. A taxa consolidada das operações está em CDI + 0.77% a.a.
“A partir do mês de setembro, quando a deflação passou a refletir no retorno da carteira de CRIs, que é quase indexada ao IPCA em sua totalidade, essa estratégia passou a ser detratora do resultado do fundo. Nos últimos meses o retorno total da estratégia de compromissadas têm sido negativo devido à manutenção da taxa básica em níveis altos e a baixa inflação”, explica o fundo.
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A alocação da carteira do FII é de 70.3% em CRIs, 27.5% em FIIs e 2.2% em caixa.
Veja mais informações sobre o FII
Com sua constituição desde agosto de 2014, o objetivo do fundo imobiliário CPTS11 é investir através da aquisição de ativos de origem imobiliária. Seu administrador é o BTG Pactual.
O FII faz parte da carteira teórica do IFIX, e atualmente conta com 277.648 mil cotistas. O patrimônio do fundo CPTS11 é de R$ 2,49 bilhões.