CPTS11: resultado cai 15,7% em fevereiro, a R$ 22,156 milhões; Dividendos representam 123,54% do CDI

O fundo imobiliário CPTS11 reportou um resultado de R$ 22,156 milhões em fevereiro, quantia 15,7% menor que de janeiro. Veja detalhes.

CPTS11: resultado cai 15,7% em fevereiro, a R$ 22,156 milhões; Dividendos representam 123,54% do CDI
CPTS11: resultado cai 15,7% em fevereiro, a R$ 22,156 milhões; Dividendos representam 123,54% do CDI. Foto: Unsplash

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou seu relatório gerencial do mês de fevereiro, reportando um resultado mensal de R$ 22,156 milhões, valor 15,7% menor que o do mês de janeiro, que fora de R$ 26,277 milhões.

O resultado do CPTS11 foi de R$ 0,70 por cota, enquanto o resultado não realizado com correção monetária da carteira de CRI está em R$ 8,3 milhões até o final do mês. Já o resultado não realizado com cotas de FII está negativo em R$ 36,0 milhões.

Apesar da queda no resultado, os dividendos do CPTS11 cresceram R$ 0,01 por cota de um mês a outro, chegando ao maior patamar desde outubro de 2022, a R$ 0,76 por cota, totalizando uma distribuição de R$ 24,154 milhões.

As receitas do FII CPTS11 foram de R$ 25,23 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 3,073 milhões. Como a distribuição de rendimentos foi maior que o resultado do mês, o resultado acumulado do fundo passou de R$ 2,54 milhões para quase R$ 542 mil.

Os rendimentos do CPTS11, referentes ao mês de fevereiro, representam 123,54% do CDI equivalente, descontado imposto de renda com alíquota de 15%.

Nos últimos 12 meses, os proventos do CPTS11 somam R$ 10,96 por cota, o que corresponde a uma média mensal de R$ 0,93 por cota, contra R$ 9,45 do CDI equivalente no mesmo período.

A liquidez do fundo continua em linha com seu patamar histórico, com uma média de R$ 7,1 milhões por dia nos últimos 12 meses. Enquanto isso, o número de cotistas se encontra na máxima histórica, próximo de 211 mil.

Estratégias da gestão do CPTS11

A gestão pretende manter a estratégia high grade e a reciclagem do portfólio. Esse cenário de abertura da curva de juros e queda de fundos imobiliários, acaba tornando desafiadora a realização de ganho de capital pela gestão. Assim, o resultado não recorrente do FII contribuiu pouco para o resultado final.

A gestão afirma observar um aumento relevante nos casos de default e pedidos de carência. “Acreditamos que o CPTS possua uma carteira resiliente o suficiente para passar por este momento sem percalços”.

Entre as movimentações do mês, o fundo CPTS11 adquiriu R$ 234 milhões em CRIs, a uma taxa média de IPCA + 6,86%, e um spread de 1,38%. Além disso, o fundo vendeu R$ 263 milhões em CRIs a uma taxa média de IPCA + 7,23%, com spread de 1,75%. Algumas destas operações ainda serão recompradas.

Os ativos da carteira estão alocados 68,2% em CRIs, 27,5% em FIIs e 4,3% em caixa. Os 5 maiores devedores são:

O CPTS11 está com R$ 377 milhões em compromissadas com CRI, o que corresponde a 13,5% do patrimônio líquido. Segundo a gestão, essa alavancagem tem um custo de CDI + 0,76% ao ano. A despesa de juros acumulada e não realizada com operações compromissadas está negativa em R$ 8,9 milhões.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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