Dividendos do SNEL11 para novembro são anunciados; veja valor e datas
Dividendos do SNEL11 são fruto de arrecadação com usinas fotovoltaicas; FII está em sua 3ª emissão de cotas e projeta captar R$ 392 milhões.
O fundo imobiliário SNEL11, da Suno Asset, anunciou a distribuição de dividendos referentes aos resultados obtidos no mês de outubro, no valor de R$ 0,10 por cota.
O valor, o mesmo distribuído pelo fundo nos últimos meses, representa um dividend yield mensal de 1,13% em relação ao preço de fechamento da cota do SNEL11 no dia 31 de outubro, em R$ 8,84.
A Data Com será no dia 14 de novembro, o que significa que o valor será distribuído de acordo com a posição dos investidores ao fim desse pregão, o último da próxima semana. O pagamento será feito em 25 de novembro.
No mês passado, o FII SNEL11 bateu seu recorde de liquidez, superando a média de R$ 1 milhão em volume diário, de acordo com levantamento da Economatica, empresa de inteligência de dados do grupo TC, a partir dos dados divulgados pela B3.
SNEL11: oferta em fase de direitos de preferência
O fundo imobiliário SNEL11, que atua na construção e posterior gestão de usinas fotovoltaicas, que geram energia elétrica a partir da luz solar, está na fase de exercício de direitos de preferência de sua 3ª emissão de cotas, na proporção aproximada de 2,5 cotas para cada unidade detida pelo investidor ao fim do pregão do dia 29 de outubro, apontado como data-base para tal definição.
O direito de preferência poderá ser exercido até 12 de novembro, no B3, ou 13 de novembro, no escriturador. Essa etapa é válida apenas para investidores institucionais, que terão nova oportunidade no período de Sobras, que ficará aberto de 18 a 25 de novembro na B3 e por mais um dia no escriturador.
O SNEL11 também vai abrir uma janela para investidores não institucionais em fundos imobiliários. O objetivo da oferta é captar até R$ 392.137.342,90, com o valor unitário de investimento em R$ 8,55. Esse preço é composto pelo valor da cota, de R$ 8,30, e da taxa de subscrição, no valor de R$ 0,25.
Cotação SNEL11
O montante mínimo de captação para a validação da emissão é de 2,5% da oferta, ou R$ 9,96 milhões. Se alcançado o montante total, o patrimônio líquido nominal do fundo, de R$ 133,7 milhões, poderá crescer até 293%, chegando a mais de R$ 525 milhões.
A gestão, no entanto, considera o atual VP subestimado, pois considera apenas o valor captado nas duas primeiras emissões, e não o valor real das usinas fotovoltaicas já prontas e com geração recorrente de receita, caso dos empreendimentos construídos com a verba da primeira emissão. Por isso a Suno Asset exerceu a opção de realizar a oferta acima do valor patrimonial.
Dividendos do SNEL11: saiba mais sobre o fundo
O fundo SNEL11 explora a geração de energia renovável por meio da construção e locação de usinas fotovoltaicas, alimentadas por energia solar. Para os próximos meses, o fundo pode ter um aumento de receitas por causa da mudança na bandeira tarifária de energia estabelecida pela Aneel, hoje em bandeira vermelha de patamar 2, com aumento de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos pelos usuários.
Essa mudança é atribuída à previsão de escassez de chuvas, que compromete a geração de energia no Brasil, que tem como principais matriz as usinas hidrelétricas, e pode causar impacto direto na conta de luz dos cidadãos, mas ao mesmo tempo proporcionar um retorno mais significativo para as receitas do SNEL11.
Essas receitas vêm da locação dos empreendimentos para grupos que se beneficiam de créditos de energia, permitindo-lhes obter descontos de aproximadamente 15% a 25% em suas contas de luz a partir da integração da energia limpa ao Sistema Elétrico Nacional.
No caso do SNEL11, todas as usinas construídas com o valor captado na primeira emissão de cotas já estão concluídas e conectadas ao sistema, com contratos em vigor e geração de receita.
As obras das usinas que estão sendo construídas com a verba captada na segunda emissão estão em andamento, e a gestão faz o acompanhamento diário das construções, além de manter contato com a Aneel para que o processo de ligação das usinas seja agilizado ao máximo e os ativos possam gerar receita a ser distribuída aos cotistas em forma de dividendos.