FI Infra: opção de diversificação com isenção de Imposto de Renda

Os FI Infra são uma opção de investimentos para quem busca diversificação e isenção de Imposto de Renda. Veja as vantagens dos FI-Infra.

FI Infra: opção de diversificação com isenção de Imposto de Renda
FI-Infra CPTI11

Os fundos de investimento em infraestrutura, também chamados de FI-Infra, são uma importante alternativa de investimento para investidores focados no longo prazo, já que oferecem isenção total de Imposto de Renda e representam uma opção relevante para diversificação para o portfólio.

No ano de 2020, a Bolsa de Valores brasileira (B3) deu o aval para que os FI-Infra fossem listados no mercado secundário. Atualmente, são 12 fundos de infraestrutura listados na B3, mas essa quantidade pode se expandir consideravelmente ao longo dos próximos anos, como aconteceu com os FIIs, por exemplo.

Vantagens de investir em FI-Infra

As vantagens de investir em FI-Infra são diversas, embora também apresentem seus riscos associados à renda variável.

Dentre os pontos positivos, está a possibilidade de incluir na carteira ativos expostos a um setor de grande importância para o desenvolvimento da economia brasileira, além de oferecerem vantagens fiscais e pagamento mensal de dividendos.

Em resumo, 3 das principais vantagens de investir em fundos de infraestrutura são:

  1. Diversificação;
  2. Isenção de Imposto de Renda;
  3. Rendimentos com ganho real.

1. Diversificação

Os FI-Infra levantam recursos por meio dos seus investidores e esse dinheiro será utilizado para investir em projetos do setor de infraestrutura, incluindo os relacionados aos segmentos de energia, saneamento e transporte, por exemplo.

Assim, ao investir em fundos de infraestrutura, o investidor poderá expor sua carteira a diferentes segmentos, trazendo uma maior diversificação ao seu portfólio.

Geralmente, os FI-Infra investem seu capital em projetos de infraestrutura por meio das debêntures incentivadas e outros títulos de dívida no âmbito privado que estejam associados ao setor.

Um dos exemplos de FI-Infra listados na B3 é o SNID11, gerido pela Suno Asset, cujo foco principal é investir em debêntures incentivadas.

O portfólio do SNID11 tem 96,9% de seus recursos alocados em debêntures, enquanto os demais 3,1% estão investidos em instrumentos de caixa, com rendimentos que acompanham a variação do CDI.

2. Isenção de Imposto de Renda

Um dos principais atrativos de se investir em FI-Infra é que seus dividendos são isentos de Imposto de Renda, o que auxilia o investidor na geração de maiores ganhos líquidos.

Além disso, o ganho de capital obtido a partir da negociação de suas cotas também não gera tributação de IR ao investidor, o que é um dos grandes diferenciais em relação a outros fundos de investimento do mercado.

Com essa isenção total de impostos, o investidor poderá ter uma vantagem tributária importante para os investidores que buscam ter uma melhor rentabilidade.

3. Rendimentos com ganho real

Os FI-Infra podem ser uma importante alternativa de investimento para os investidores que buscam ter rendimentos que superem a inflação, o que se conhece como ganho real.

Além disso, alguns fundos de infraestrutura optam por usar o CDI como principal indexador, podendo gerar uma rentabilidade superior a diversos investimentos de renda fixa.

O fundo de infraestrutura SNID11, por exemplo, opta pelo hedge total da carteira e pelo swap de indexadores, para indexar majoritariamente a variação do FI-Infra à variação do CDI.

Em seu último relatório gerencial, referente ao mês de abril, o SNID11 destacou que o carrego de sua carteira estava em CDI + 2,13%, tendo investido em 12 ativos no total.

Os projetos do setor de infraestrutura no Brasil possuem uma tendência de gerar fluxo de caixa constante, previsível e estável, o que possibilita que a rentabilidade dos FI-Infra possa ser mais elevada do que outros tipos de investimento.

Outro ponto importante é que, apesar dos FI-Infra terem seus riscos associados, eles contam com certas particularidades que acabam mitigando esses riscos, como apoio governamental, contratos de longa duração e pacotes de garantias reais com as emissoras dos títulos de dívida.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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