SNID11: FI-Infra alcança novo recorde e paga dividendos de 15,15% ao ano; veja valores

SNID11: FI-Infra alcança novo recorde e paga dividendos de 15,15% ao ano; veja valores
SNID11 financia obras de infraestrutura - Foto: Frepik

O SNID11, fundo de infraestrutura (FI-Infra) sob gestão da Suno Asset, encerrou o período entre 15 de setembro e 14 de outubro com um resultado patrimonial de R$ 0,21 por cota, superando o carrego médio do fundo, que foi de R$ 0,14 por cota.

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A diferença positiva de R$ 0,07 teve como principal motor o fechamento dos spreads das debêntures incentivadas, o que impulsionou a cota patrimonial para R$ 10,51 no dia 14 de outubro, o que é um novo recorde, com o maior patamar desde a criação do fundo SNID11.

A distribuição mensal de dividendos do SNID11 tem permanecido estável. Essa estratégia vem sendo adotada pela gestão com o objetivo de formar reservas em um ambiente ainda de juros elevados.

A expectativa é que isso permita manter a regularidade dos dividendos quando o esperado ciclo de cortes na taxa Selic tiver início, possivelmente no primeiro semestre de 2025.

No mês de setembro, o SNID11 manteve a distribuição de R$ 0,12 por cota, repetindo o valor do mês anterior. Considerando o gross-up, o rendimento equivaleu a 123% do CDI no período. O retorno desses dividendos é de 15,15% na conta anualizada.

Em linha com o guidance de rendimentos, a gestão reafirmou as projeções para o segundo semestre de 2025, mantendo as faixas previstas entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota.

FI-Infra SNID11: o que impactou o resultado?

O resultado patrimonial de R$ 0,21 por cota foi composto principalmente pelo componente CDI, que encerrou o período em 15,00%, contribuindo com R$ 0,119 por cota. Já o spread da carteira de crédito, de 2,21%, somou R$ 0,023 por cota ao desempenho. O caixa do fundo SNID11, equivalente a 5,3% do patrimônio, adicionou R$ 0,008 por cota.

Entre os fatores negativos, a operação compromissada teve um custo de R$ 0,003 por cota, enquanto as despesas do fundo retiraram R$ 0,01 por cota, dentro da média histórica. Com isso, o carrego mensal foi de R$ 0,137 por cota, superando o valor efetivamente distribuído no mês.

A marcação a mercado dos ativos em carteira impactou negativamente o desempenho, com redução de R$ 0,044 por cota devido à abertura das taxas indicativas no mercado secundário.

Por outro lado, os derivativos utilizados para o swap das debêntures incentivadas para CDI trouxeram contribuição positiva de R$ 0,112 por cota para o FI-Infra SNID11, beneficiados pela abertura das taxas das NTN-Bs no mesmo período. 

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