FII de escritórios fecha novo contrato e mantém vacância zerada em edifício de SP
FII AIEC11 anunciou novo acordo com a Seven, do setor de saúde, para espaço que hoje está ocupado pela Dow Química na Torre D do Rochaverá
O fundo imobiliário AIEC11, que atua na propriedade e gestão de escritórios (lajes corporativas), anunciou um novo contrato de locação para uma área de seis andares da Torre D do edifício Rochaverá, localizado na Avenida das Nações Unidas, em São Paulo, que vai manter zerada a vacância da área de propriedade do FII no imóvel.
O acordo com a Seven, empresa do ramo de saúde, prevê a locação de 11.248,3 metros quadrados, do 2º ao 7º andar do imóvel, e passa a valer assim que se encerrar o acordo em andamento com a Dow Química, atual ocupante do espaço, que equivale a 76,8% do espaço de propriedade do fundo.
O Rochaverá será a sede corporativa da Seven, que assinou por um período de 60 meses. A receita bruta de locação projetada para o Imóvel em 2025 é de R$ 1,94 por cota, incluindo os alugueis a serem pagos pela Dow referentes a dezembro de 2024 e janeiro de 2025 e as receitas com os novos contratos.
Após o período de carências e descontos, a receita mensal bruta de locação dos contratos no Imóvel é equivalente a R$ 0,34 mensais por cota. A gestão do AIEC11 informou que os valores serão incluídos no cálculo dos dividendos, mas não são garantia de rentabilidade.
Em dezembro, os proventos do FII foram de R$ 1,22 por cota, incluindo resultados extraordinários, o que resultou num dividend yield mensal de 2,58% considerando a cotação do fundo na virada do ano, em R$ 47,14. Nos dois meses anteriores, a distribuição foi de R$ ,62 por cota.
FII AIEC11: mais sobre o portfólio
Além do “Rocha D”, como é conhecido o imóvel, o FII AIEC11 detém ainda a propriedade do edifício Standard, na região central do Rio de Janeiro, com 8.341 metros quadrados de ABL e locado ao grupo educacional Ibmec até 2032.
Na última atualização, o fundo imobiliário AIEC11 informou patrimônio líquido de R$ 411,3 milhões, ou R$ 85,26 por cota. Na semana passada, no entanto, a gestão informou ter recebido o resultado da reavaliação de valor justo, com queda de R$ 44,1 milhões no valor patrimonial dos imóveis, uma queda de 11,3%, ou R$ 9,14 por cota, que deve ser considerado a partir do próximo relatório gerencial.
Mesmo com essa mudança, porém, o FII seguirá negociado bem abaixo do valor patrimonial, com fechamento nesta segunda-feira (6) em R$ 45,30.