Plug and play: conheça estratégia do FII RCRB11 para reduzir vacância
Gestão do FII RCRB11 explica como conseguiu elevar a qualidade do portfólio e ocupar totalidade de prédio em 30 meses.
Em meio a um cenário complexo para o mercado de lajes corporativas, o FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) conseguiu a ocupação total de suas propriedades no edifício Bravo! Paulista, em São Paulo, que estava vazio e passou por um retrofit completo.
Após 30 meses, o imóvel, com área bruta locável de 5.847,54 metros quadrados, com destaque para uma estratégia chamada como plug and play, que oferece unidades com layout e mobiliário prontos para uso do locatário.
“Isso facilitou a atração de novos locatários, pois reduz o tempo e os custos para as empresas se instalarem”, diz Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da Rio Bravo, administradora e gestora do FII RCRB11.
Ela explica que a empresa, em contato com corretores autônomos e incorporadoras, entendeu a demanda por áreas mobiliadas e criou um andar modelo para demonstração, permitindo que potenciais locatários pudessem visualizar como seria o espaço pronto para uso. “Das 29 locações da empresa, 21 foram na modalidade Plug & Play”, destaca Anita.
Outras medidas se estenderam para as demais ativos do fundo imobiliário RCRB11, como uma estratégia batizada como Locação Ativa, responsável pela ocupação de mais de 10 mil metros quadrados que estavam sem inquilinos. “A gestão proativa foi crucial para preencher esses espaços vagos”, ressalta a diretora da Rio Bravo.
FII RCRB11: qualidade permite contratos mais seguros
Ofertas de melhor qualidade, como o formato plug and play, permitiram ao RCRB11 implementar contratos mais longos, em torno de 60 meses, com cláusulas que aumentam a estabilidade e a segurança e reduzem o risco de rescisão antecipada.
“Muitos desses contratos trazem multas, como devolução do preço das obras, o que traz uma garantia maior da permanência do inquilino e, consequentemente, do retorno do investimento que o fundo faz na reforma do espaço”, frisa Anita Scaf, da Rio Bravo.
Outro cuidado, ela explica, foi com a análise de crédito, que se tornou mais detalhada, a fim de obter mais detalhes sobre a capacidade financeira dos novos locatários, reduzindo o risco de inadimplência.
Esses ajustes estratégicos permitiram ao RCRB11 ampliar o preço pedido e, consequentemente, a rentabilidade para o fundo e os cotistas. “Como o inquilino quer estar lá e o imóvel está pronto, ele topa pagar mais caro e aceita cláusulas mais rigorosas. Há um ganho gigante de diferenciação e competitividade”, explica a gestora.
Com 25 anos de fundação, a Rio Bravo Investimentos tem mais de R$ 13,3 bilhões em ativos sob gestão, distribuídos entre 50 fundos de investimento, com mais de 200 mil cotistas, desde grandes clientes institucionais até pequenos e médios investidores pessoa física.
Nesse portfólio, o FII RCRB11 registra um patrimônio líquido de R$ 756.271.087,46, conforme atualização referente a 28 de junho, o equivalente a R$ 204,91 por cota, e fechou nesta quarta-feira negociado a R$ 140,91, o que representa uma relação P/VP de 0,68x.
