FII SNEL11 dobra liquidez diária em primeira semana como parte do IFIX

FII que investe em energias renováveis cresce em movimentação e amplia base de cotistas com obtenção de resultados consistentes.

FII SNEL11 dobra liquidez diária em primeira semana como parte do IFIX
SNEL11 atua na área de energia gerada por painéis fotovoltaicos - Foto: Freepik

O SNEL11, FII de energias limpas sob gestão da Suno Asset, mais que dobrou seu volume diário de liquidez na primeira semana em que foi incluído no IFIX, o principal índice do mercado de fundos imobiliários.

O fundo teve mais de R$ 1 milhão de liquidez média diária, puxado especialmente pelo movimento da sexta-feira, como se vê na tabela abaixo, mas perto do volume milionário em outros três dias da semana. Já a cotação permaneceu praticamente estável ao longo da semana, com oscilação leve.

DiaCotas negociadasVolume (RS)Cotação (R$)
segunda-feira (2/9)103.246940.271,729,17
terça-feira (3/9)105.321953.409,229,15
quarta-feira (4/9)105.854969.904,109,16
quinta-feira (5/9)75.003684.762,689,17
sexta-feira (6/9)180.7461.651.908,789,18
Total570.1705.200.256,50
Média diária114.0341.040.051,30
Fonte: Boletim diário B3

Como comparação, no mês de agosto, o fundo imobiliário SNEL11 registrou um volume financeiro total de R$ 10,979 milhões, ou pouco mais de R$ 499 mil na média diária. 

O aumento da liquidez era uma das projeções da Suno Asset, gestora do SNEL11, como consequência da inclusão do IFIX, já que a entrada no índice é feita pela B3 a partir de critérios que funcionam como uma espécie de reconhecimento do trabalho. Além disso, há investidores profissionais e qualificados que só investem em FIIs que fazem parte do IFIX, justamente por enxergar esse endosso.

FII SNEL11: saiba mais sobre o fundo

O FII SNEL vem se destacando também pela ampliação recorrente da base de cotistas: eram 7.353 em 31 de maio, segundo dados da Singulare, administradora do fundo; 8.205 em 30 de julho; e 10.613 no último informe enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), referente a 31 de julho.

A gestão acredita que é o resultado de uma abordagem inovadora, que combina o segmento de geração distribuída de energia com a estrutura de um fundo imobiliário. “A gente praticamente inaugurou esse segmento de fazer um fundo imobiliário de desenvolvimento focado em energia, investindo no Equity. Então, a gente vem conseguindo capturar um retorno muito atrativo por conta disso”, explica Rafael Menezes, analista da Suno Asset e membro do time que acompanha o dia a dia do SNEL11.

Com patrimônio líquido de R$ 136 milhões, o equivalente a R$ 7,20 por cota, o fundo já conectou ao sistema elétrico nacional todas as usinas fotovoltaicas construídas com a verba captada em sua alocação inicial (IPO) e prevê para o fim do ano a conclusão das obras das unidades que estão em construção com a verba da segunda emissão.

Os dividendos do SNEL11 foram de R$ 0,10 por cota desde que o fundo realizou o desdobramento das unidades, na proporção de 1:15. A receita, por sua vez, não sai da venda de energia, mas do aluguel das usinas, que são usadas por clientes de alto consumo para gerar sua própria energia e obter créditos que são descontados na sua conta.

Na sexta-feira (13) será mais uma Data Com do SNEL11, com o anúncio dos dividendos para pagamento pelo FII em 25 de setembro, referentes aos resultados de agosto, e, ao fim do pregão, o fechamento da lista dos beneficiários dos proventos.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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