25 de agosto/20: fechamento e principais destaques do dia
O IFIX apresentou nesta terça-feira (25), uma desvalorização de 0,10%, fechando o dia aos 2.777,40 pontos. No acumulado do mês de agosto e ano de 2020, a variação do índice é de +1,61% e -13,18%, respectivamente.
Mercado de FIIs: principais destaques e notícias do dia
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MCCI11 (Papel/CRI) retém R$ 0,44 por cota para distribuir durante este segundo semestre – Destaques de julho
- O resultado gerado pelo fundo em julho/20 foi de R$ 1,04 por cota e a distribuição de rendimentos foi de R$ 0,60 por cota (dividendo 0,59%, cota base R$ 100,71), equivalente a 389% do CDI líquido do período. O resultado foi impactado positivamente pelo pagamento da parcela do maior CRI do portfólio, que possui vencimentos semestrais, além de um adicional de R$ 0,26 por cota de efeitos não recorrentes.
- Por outro lado, o resultado apurado no mês foi negativamente impactado pelo IPCA de maio/20, o qual apresentou deflação (-0,38). De acordo com a metodologia do Administrador, nos meses em que o resultado é impactado por índices deflacionários, os ativos indexados a esses índices têm parte dos seus juros consumidos e, consequentemente, um impacto negativo na distribuição.
- A Mauá Capital Real Estate (gestor), disse que o valor retido de R$ 0,44 por cota será distribuído ao longo do 2º semestre de 2020 para fins de estabilização de resultados frente a um cenário de inflação e CDI mais baixos.
- Seu patrimônio (R$ 709 milhões) encerrou o mês com 97% alocado em 20 CRIs e 4 FIIs de CRI. No mês não houve aquisição de ativos.
- Todos os CRIs do fundo permanecem adimplentes e até o momento sua gestão não identificou qualquer indício de inadimplemento ou de eventos que possam causar interrupção nas distribuições.
- No mercado secundário, a cota do MCCI apresentou um volume de negociação de aproximadamente R$ 38,2 milhões, equivalente a R$ 1,7 milhões por dia, registrando uma desvalorização de 1%.
SADI11 (Papel/CRI): “dono” dos CRIs informou que deseja recomprar seus créditos
- No dia 24 de agosto, o fundo recebeu uma notificação da Cedente dos Certificados de Recebíveis Imobiliários das séries 229ª, 230ª, 231ª, 232º e 233ª da 1ª Emissão da True Securitizadora S.A., informando que exercerá o direito de recompra total dos Créditos Imobiliários, cujo pagamento acarretará o resgate antecipado dos CRI e na retrocessão dos Créditos Imobiliários à transmissora.
- O SADI informará os cotistas e o mercado em geral em um próximo comunicado a data efetiva da realização da recompra facultativa, e o montante a ser pago referente à referida recompra.
XPHT11 (Tijolo/Hotéis): 12 dos 14 hotéis já estão funcionando
- A XP Vista Asset (gestor), divulgou que as atividades dos hotéis Ibis Canoas, Ibis Budget Blumenau, Ibis Budget Curitiba Aero e Novotel Curitiba foram retomadas no dia 24 de agosto, alcançando a marca de 12 dos seus 14 hotéis em funcionamento.
HGLG11 (Tijolo/Galpões) recebe de volta o valor pago como “sinal” de um galpão logístico que será comprado com os recursos da 6ª emissão de cotas
- Fundo informou que recebeu de volta o valor que tinha pago como sinal (cerca de R$ 10 milhões), da aquisição do empreendimento logístico localizado na região sudeste brasileira.
- O valor total da aquisição é de R$ 245 milhões e o ativo está identificado como G2 no prospecto de sua 6ª emissão.
- De acordo com o documento, o devolução do valor não representa o término do vínculo firmado entre o HGLG e o vendedor. As condições do negócio estão protegidas por cláusulas de confidencialidade e eventuais desdobramentos serão informados ao mercado.
ALZR11 (Híbrido): 3ª emissão de cotas foi encerrada
- Fundo divulgou que foi encerrado no dia 24 de agosto, sua oferta pública da 3ª emissão de cotas. O valor total captado foi de R$ 180 milhões, considerando o preço de emissão.
EDGA11 (Tijolo/Escritórios): inadimplências de inquilinos geram um impacto de R$ 0,05 por cota
- O BTG Pactual, administrador, divulgou que algumas de suas locatárias não pagaram os aluguéis referentes à competência de julho, vencidos neste mês de agosto. Por este motivo, seus rendimentos terão um impacto negativo de aproximadamente R$ 0,05 por cota.
CVBI11 (Papel/CRI): gestão cancela taxa de performance e reduz sua taxa anual
- A VBI Real Estate, gestora do fundo, informou neste dia 25 de agosto que, de forma voluntária, decidiu isentar a cobrança da taxa de performance do fundo a partir do segundo semestre de 2020, visando o maior alinhamento com os cotistas dado o novo patamar da taxa básica de juros do Brasil. O fundo VBI CRI fazia jus a uma taxa de performance semestral correspondente a 20% dos resultados que superassem 100% do CDI no período.
- Além disso, a VBI também decidiu antecipar a redução da taxa de gestão a partir de setembro/20 para 0,9% ao ano independentemente do atingimento dos patamares do escalonamento da taxa de gestão prevista em regulamento.
- Nos termos do regulamento atual, o atual patamar de 1,00% ao ano sobre seu patrimônio líquido incidiria até que o patrimônio líquido atingisse R$ 500 milhões e, para patrimônio líquido superior a R$ 1 bilhão de reais, incidiria a taxa de 0,90% ao ano.
- Desta forma, o documento estimou que esta redução nas despesas do fundo, e considerando o patamar atual do CDI de 2,0% a.a., o resultado mensal distribuível do CVBI seria positivamente impactado a partir do final do ano em aproximadamente R$ 0,10 por cota.
RBRP11 (Tijolo/Escritórios): atividades do fundo começam a retornar à normalidade – Destaques de julho
- Durante o mês de julho, as atividades do fundo começam a retornar à normalidade. Nas aquisições, o foco da RBR tem sido aumentar a exposição em ativos que já possuem posições e em edifícios de maior porte.
- Em relação às locações, durante o mês de julho, o fundo percebeu uma retomada na procura dos espaços vagos de seu portfólio, em especial no edifício Amauri 305.
- O fundo recebeu 91,1% da receita prevista nos contratos (100% dos montantes esperados pós negociações ocorridas em março e abril). Há apenas um caso de inadimplência, que representa 1,2% na receita imobiliária (Paquetá Calçados, que possivelmente desocupará o imóvel). A RBR segue em negociação com a empresa para quitar os valores em atraso e efetuar a devolução da unidade.
- Seu patrimônio (R$ 756,5 milhões) é distribuído em 10 empreendimentos (33%), cotas do RBRL11 (24%), cotas de FIIs diversos (21%) e ativos de renda fixa (21%).
- Nos rendimentos, distribuiu R$ 0,53 por cota (dividendo 0,60%, cota base R$ 87,25).
- No mercado secundário, a cota do RBRP apresentou um volume de negociação de aproximadamente R$ 87,5 milhões, equivalente a R$ 3,8 milhões por dia, registrando uma desvalorização de 1,73%.
ABCP11 (Tijolo/Shoppings) apresenta o primeiro mês completo em operação, pós covid – Destaques de julho
- Julho foi o primeiro mês completo de operação do shopping, mesmo que parcial, desde março/2020.
- No entanto, o fundo continuou a reportar resultado negativo, uma vez que as receitas imobiliárias permaneceram em patamares baixos, o que não permite que a linha de resultado, após considerar as despesas de operação, tenha resultados positivos.
- Foi também divulgada a não distribuição de rendimentos referente a julho, tendo em vista o cenário ainda incerto de retomada dos resultados que impossibilita a projeção acurada da retomada dos resultados e pagamentos analisados sob a ótica do fluxo semestral.
- O relatório ressalta que a decisão da não distribuição e consequente retenção de eventual resultado auferido no mês é necessária para suportar, de forma conservadora, possíveis necessidades de cobertura de inadimplência no âmbito do condomínio do empreendimento.
- A Rio Bravo (administrador) reforçou que, para minimizar despesas dos lojistas, evitando assim inadimplência, está sendo feito um intenso trabalho junto à administradora do empreendimento para redução de custos condominiais.
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